Acrides produz brochura destinada às crianças e adolescentes para passar a mensagem do perigo da internet

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Acrides produz brochura destinada às crianças e adolescentes para passar a mensagem do perigo da internet
29/12/24 - 01:23 pm

Cidade da Praia, 29 dez (Inforpress) – A Associação de Crianças Desfavorecidas (Acrides) criou a brochura “Envia-me uma Foto”, destinada às crianças e adolescentes, com o objectivo de chamar a atenção para o uso incorrecto da internet, disse hoje a presidente da Acrides, Lourença Tavares. 

Em entrevista à Inforpress, Lourença Tavares explicou que a intenção foi aprofundar mais sobre o uso da internet, reconhecendo a sua importância para o mundo, mas chama a atenção do uso incorrecto pelas crianças e adolescentes. 

“Produzimos uma brochura denominada de Envia-me uma Foto, sabemos que a internet é necessária, e que as crianças têm que saber usar esse meio em segurança, isto é, todos têm que ter noção dos perigos que o seu uso tem se for usada de forma inadequada”, sublinhou a presidente da Acrides. 

A responsável disse que o foco é sensibilizar tanto os pais como as crianças a terem a consciência da preservação do corpo de uma menor na internet. 

Lourença Tavares, que falava também do trabalho realizado em 2024 e dos próximos projectos para 2025, disse que para o próximo ano querem incentivar mais a leitura das crianças e motivá-las também a transmitir a mensagem da protecção da criança. 

“Queremos ajudar os menores a entenderem o valor da convivência e da preservação do corpo, para evitar casos de abuso sexual”, afirmou Lourença Tavares. 

E sobre casos de abuso sexual a menores, fez referencia também no funcionamento das salas de audição instaladas no país, que segundo apontou não estão a “funcionar como deveriam”, apelando que a criança deve ser colocada no centro desta situação e que haja mais condições para que seja feita a justiça social. 

“É um projecto que foi financiado com muito carinho, que o Ministério da Justiças e a Rede de Atendimento à Criança, para colocar a criança no centro, o que poderia ser feito ainda mais pela criança vítima de violação sexual”, apelou Lourença Tavares.

Destacou também que com base no trabalho já feito e dos resultados conseguidos durante estes anos da Acrides, “a associação deveria ter uma subvenção do Governo” que, segundo a mesma, ajudaria a dar respostas ainda mais à sociedade. 

“Porque só voluntariado não é possível, o meu apelo é que o Governo acredite ainda mais no nosso trabalho e que nos veja como verdadeiros parceiros e que disponibilize meios financeiros para apoiá-lo na implementação de políticas sociais”, finalizou a presidente da Acrides.

OS/JMV

Inforpress/Fim

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