Ilha do Sal: INSP e delegacia de saúde promovem conversa aberta sobre combate à dengue (c/áudio)

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Ilha do Sal: INSP e delegacia de saúde promovem conversa aberta sobre combate à dengue (c/áudio)
30/10/24 - 06:41 pm

Espargos, 30 Out (Inforpress) – O Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) e a Delegacia de Saúde do Sal reuniram-se hoje com entidades, parceiros e forças vivas da ilha numa conversa aberta visando promover o reforço do combate contra a Dengue.

Conforme a presidente do INSP, Maria da Luz, a ilha do Sal tem neste momento 14 casos confirmados, mas considerou que a realidade da ilha requer cuidados redobrados, quando o objetivo é proteger os cidadãos e atrair turistas de diversas latitudes, incluindo de países endémicos.

“Esta conversa teve como objetivo fazer mais um apelo a essa acção conjunta contra os mosquitos vetores de doença, particularmente da dengue, neste momento, tendo em conta que neste momento o país está a atravessar essa epidemia que já alastrou a todas as ilhas”, sublinhou.

“A ilha do Sal tem tido casos que vêm das outras ilhas, mas o importante é reforçar as acções de saúde pública individuais também, para que não haja proliferação dos mosquitos vetores e, consequentemente, casos de transmissão local da doença”, continuou.

A mesma destacou que para se ter “sucesso nesta luta”, é preciso uma acção conjunta, maior consciencialização da população, responsabilização pessoal, e promoção da cultura do autocuidado.

“A Delegacia de Saúde local tem sido muito activa na questão da realização das reuniões das Comissões Municipais de Saúde, de falar com os autores, a sensibilização também, mas é importante nós juntarmos as nossas vozes para realmente ver se há mais impacto”, frisou.

Durante esta conversa pôs-se “muita tónica no trabalho individual”, mas para isso Maria da Luz sustentou que requer que todos “tenham foco na luta contra esta doença” para que não haja um impacto na população e, sobretudo, nos sectores económicos e sociais.

A presidente do INSP acredita que provavelmente já se tenha atingido o pico da transmissão e que a partir de agora, com acções “conjuntas e musculadas”, com a participação de todos, se possa entrar na curva descendente e reduzir o número de mosquitos e consequentemente de casos de transmissão.

NA/JMV

Inforpress/Fim

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