Corpo do Escutismo católico celebra Natal com foco na vivência da espiritualidade

Cidade da Praia, 14 Dez (Inforpress) – O Corpo do Escutismo Católico Cabo-verdiano está a celebrar a época natalícia com um conjunto de actividades, tendo como foco a vivência da espiritualidade, conforme explicou a chefe nacional, Zezinha Alfama.

Enquanto um movimento da Igreja Católica e também um movimento educativo, a responsável avançou à Inforpress que durante este tempo o trabalho vai no sentido de preparar o que a própria igreja propõe, que é o advento.

“Então as nossas actividades nesta época tem foco na vivência da espiritualidade. Ou seja, há temáticas próprias que trabalhamos com os escuteiros e junto da própria sociedade, tomando Maria, a mãe de Jesus como um modelo para nós”, explicou.

O propósito, acrescentou Zezinha Alfama, é preparar escuteiros, sobretudo, para entenderem que o Natal não tem a ver com o pai Natal e com prendas, mas com o acolhimento do salvador enviado por Deus para salvar o seu povo.

Daí explicar toda a preparação espiritual mais forte durante este tempo, além de avançar que participam também de forma alegre na animação comunitária nas paróquias onde estão representados.

O Corpo do Escutismo Católico Cabo-verdiano prevê igualmente organizar o Natal mágico na Praça do Bairro Craveiro Lopes, com momentos de animação e distribuição de brinquedos para crianças mais vulneráveis.

“Estas actividades não terminam no dia de Natal, porque também há paróquias que estão a promover festa de Natal para idosos e mesmo de crianças entre Natal e Ano Novo”, sublinhou.

Isto tendo em conta que segundo a chefe nacional do Corpo do Escutismo Católico, o Natal é festa, é luz, é alegria, mas é "uma alegria e luz que deve vir de dentro".

Por isso apelou às pessoas no sentido de vivenciarem este tempo com alegria e que seja sobretudo momento de renovação, lembrando que Jesus salvou a todos.

 As organizações que neste tempo lembram de fazer algo a favor do outro pediu que façam mais vezes ao longo do ano, alertando que há cada vez mais pessoas a precisar de cuidados, a começar dentro de casa.

ET/AA

Inforpress/Fim