ACLCC oferece rastreio de cancro às populações de bairros carenciados na Praia e Santa Cruz

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ACLCC oferece rastreio de cancro às populações de bairros carenciados na Praia e Santa Cruz
21/10/25 - 02:12 pm

Cidade da Praia, 21 Out (Inforpress) – A Associação Cabo-verdiana de Luta Contra o Cancro (ACLCC) anunciou hoje o lançamento de uma série de rastreios gratuitos às populações dos municípios da Praia e Santa Cruz, para detecção de cancro da mama, colo do útero e próstata.

As acções, realizadas em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), estão integradas nas campanhas anuais Outubro Rosa e Novembro Azul, sob o lema “Speransa ê nos força e union ê nos cura” (Esperança é a nossa força e a união é a nossa cura).

Em conferência de imprensa, na cidade da Praia, o presidente da ACLCC, Benvindo Lopes, explicou que a iniciativa visa reforçar a relevância de 2025 como o "Ano do Cancro" e concentrar esforços nas zonas identificadas pelas autoridades de saúde como as de maior carência.

"Os bairros a serem alvos de rastreios são as apontadas pelas autoridades da saúde local como as que mais precisam”, sublinhou Benvindo Lopes, frisando a importância de a Associação chegar aos locais onde a população se encontra mais vulnerável.

As actividades de rastreio terão início na quinta-feira, 24, na zona de Águas das Funda, seguindo-se Bela Vista (07 de Novembro), Safende (21 de Novembro) e, na segunda semana de Dezembro, o concelho de Santa Cruz.

Para além dos rastreios, a ACLCC planeia realizar uma marcha de sensibilização e consciencialização no dia 15 de Novembro sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce e fará ainda a entrega de 80 cestas básicas a doentes oncológicos.

O evento, normalmente realizado por ocasião do dia internacional de luta contra o cancro da mama, celebrado em Outubro, vai ser ainda marcado por um acto central a acontecer no dia 31 de Outubro.

O cancro mantém-se, há vários anos, como a segunda causa da mortalidade em Cabo Verde e apresenta uma incidência crescente, sendo também responsável por um elevado número de evacuações médicas para o exterior, com “custos incalculáveis” para o país e para as famílias.

PC/CP

Inforpress/Fim

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