Cidade da Praia, 03 Mai (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, reiterou hoje a importância da assinatura do contrato de concessão para exploração de pozolana em Santo Antão, que prevê a atribuição de 80 postos de trabalho directo aos jovens daquela ilha.
“É um projecto de enorme importância para Porto Novo, para Santo Antão, mas também para Cabo Verde”, classificou Olavo Correia, durante a sua intervenção a partir da cidade da Praia, na assinatura do documento que decorreu em Santo Antão entre um representante da Cimpor e o director-geral do Património e Contratação Pública.
Segundo avançou o também ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e ministro da Economia Digital, trata-se de um projecto conjunto para servir os jovens, sublinhando que para atingir este efeito “são necessários investimentos” nas áreas do domínio público.
“Nós queremos, cada vez, mais atrair investidores nacionais e estrangeiros como a Cimpor que procura Cabo Verde para investir e que tem estado a investir décadas e a servir as ilhas e o seu processo de desenvolvimento”, adiantou, garantindo que o objectivo é encurtar o prazo da conclusão das obras estipulada para 18 meses.
De acordo com Olavo Correia, cabe ao Estado estimular um ambiente de negócio próprio, nomeadamente na promoção de “clima de investimentos” capaz de estimular investimentos das empresas privadas, e na preparação dos recursos humanos com recurso à educação e formação.
Esta parceria, no seu entender, só poderá ser bem-sucedida se houver “confiança, previsibilidade e estabilidade” bem como o pleno funcionamento do Estado de direito.
“O que está em causa não é uma dicotomia entre as grandes e pequenas empresas, mas criar um tecido económico onde há um lugar para as microempresas, pequenas empresas, médias empresas e grandes empresas. Nós queremos que as grandes empresas como a Cimpor criem oportunidades para as médias e microempresas”, acrescentou, referindo-se à concessão da retoma da indústria das pozolanas no concelho do Porto Novo.
A indústria de pozolanas no município do Porto Novo, em Santo Antão, vai ser retomada dentro de 18 meses, com base num investimento que ultrapassa os 340 mil contos, que será realizado pela cimenteira portuguesa Cimpor.
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