Cidade da Praia, 11 Jan (Inforpress) – O pretendente ao cargo de reitor da Uni-CV José Arlindo Barreto quer resgatar e reforçar a credibilidade da universidade e torná-la amiga e próxima dos seus utentes, apostando na sua própria identidade para melhorar a sua imagem.
Sob o lema “Juntos por uma universidade de confiança”, a candidatura de José Arlindo Barreto defende que é necessário melhorar a imagem e dar mais credibilidade à instituição, quando confrontada com os parâmetros de exigência da sua comunidade académica, da sociedade civil, do estado e dos padrões internacionais que orientam o ensino superior.
Neste sentido propôs usar a identidade da universidade para melhorar a sua imagem através das redes sociais e do website, partilhando, cada vez mais, a sua produção científica e pedagógica, divulgando os resultados das suas actividades de extensão e notícias diárias sobre eventos de modo a unir toda a comunidade à volta do interesse comum para o qual foi criada.
Segundo o candidato, este projecto vai apostar “fortemente” na construção de “boas relações” com o Governo e o meio empresarial de modo a criar sinergias entre a produção de conhecimento na universidade e a sua transferência para a sociedade.
Para o professor auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais, Humanas e Arte, os conhecimentos produzidos na Uni-CV devem funcionar, também, como prestação de serviços à sociedade, e proporcionar novas formas de autofinanciamento, num quadro nacional e internacional fortemente afectado pela pandemia da covid-19, mas, também, pela forma como na realidade os diplomados do ensino superior se integram no mercado de trabalho e na vida profissional.
“Através do desenvolvimento e da operacionalização do ecossistema de extensão, a Uni-CV estabelecerá novos compromissos com as empresas e a administração pública, voltados para a formação de quadros e técnicos com necessidades de qualificação nas mais diversas áreas e propiciará ao público dados credíveis, analisados e atualizados sobre os resultados alcançados”, referiu.
Durante a apresentação pública da sua candidatura, José Arlindo Barreto defendeu ainda a institucionalização de um processo de avaliação “sistemático, obrigatório e transparente”, baseado em autoavaliação formativa e nos critérios que reúnam um consenso do grupo avaliado.
Para construir uma nova página da história da Uni-CV, propõe a despartidarização do funcionamento académico, o desenvolvimento da inteligência crítica, a (re)colocação da questão de excelência na formação e o respeito e a valorização dos recursos internos em articulação com a internacionalização.
Por outro lado, propõe sensibilizar toda a academia para a consciencialização premente da necessidade de avaliação no processo do desenvolvimento institucional, rever, adequar e operacionalizar o regulamento de avaliação do pessoal docente, desenhar e instituir um sistema de avaliação do pessoal não docente.
O candidato promete promover a política efectiva de captação e de retenção de estudantes, melhorar o rácio de estudantes em relação a docentes e funcionários, aumentar e diversificar a oferta dos cursos pós-laborais, promover uma gestão ecológica “contabilidade verde” baseada na política de redução de custos da electricidade, água e combustíveis, controlo e poupança de consumíveis com base nas estatísticas de consumo, papel, giz, canetas, materiais laboratoriais e gestão eficiente do lixo.
José Arlindo Barreto é licenciado em Didáctica do Francês Língua Estrangeira (FLE) pela Universidade de Poitiers (França), Mestre em Discurso Poder e Sociedade nos Países de Línguas Românicas, pela Universidade de Rennes 2, (França) e é Doutor em Ciências da Linguagem pela Universidade de Franche-Comté (França).
Nas eleições do dia 19 de Janeiro concorrem mais dois candidatos: Odair Varela e Maria de Lourdes Gonçalves.
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