Uni-CV carece de um estúdio equipado para melhor capacitar futuros profissionais da área de comunicação – Coordenador 

Cidade da Praia, 22 Mai (Inforpress) – O coordenador do curso de Ciências de Comunicação na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), apontou hoje a necessidade de um estúdio equipado visando preparar melhor os alunos da área para as novas tendências e desafios do mercado actual.

Silvino Évora falava à Inforpress à margem do primeiro simpósio sobre jornalismo e multimédia sob o lema: “As novas tendências no jornalismo e na comunicação”, a decorrer na Uni-CV, cujo objectivo primordial é capacitar e preparar toda a comunidade académica para que possam estar “mais bem preparados” para mudar e revolucionar o mercado.

Para aquele responsável, dos maiores desafios que a universidade vem enfrentando no sector de ciências de comunicação é a falta de um estúdio para que os alunos tenham um contacto mais aprofundado sobre aquilo que vão encontrar, de facto, no meio laboral.

“(…) Precisamos de uma incorporação entre laboratórios informáticos, mais uma componente de estúdio que permitiria que os alunos fizessem muitas simulações de práticas sobretudo no campo televisivo, de rádio, campo digital, precisamos ter mais equipamento e neste aspecto temos deficiência”, destacou o coordenador.

Conforme reforçou Silvino Évora, há necessidade de um espaço com equipamentos necessários para, essencialmente, fazer apuramento de imagens, encenação de debates, entrevistas e ensaio de apresentação de pivôs.

“Isso é necessário e é uma luta que eu particularmente na qualidade de coordenador do curso, tenho quase dez anos a travar esta luta para que a universidade tenha um estúdio para os alunos, temos muitos projectos elaborados entregues às diferentes reitorias, mas ainda não se concretizou”, completou.

Por outro lado, Silvino Évora salientou que o simpósio visa, igualmente, aproximar os alunos no campo da multimédia e do digital, sensibilizando-os acerca deste novo movimento e modelo que actualmente a área de comunicação social precisa adaptar devido às transformações tenontológicas e digitais.

Segundo explicou, a conferência visa alertar também aos alunos de jornalismo para a importância de um jornalista ser cada vez mais multifacetado, bem como mostrá-los que hoje em dia há diversas áreas e canais de actuação.

“É indicar os alunos novos caminhos, porque já para o próximo ano já são finalistas para conhecerem as diferentes oportunidades que existem e as diferentes formas de trabalhos, portanto, um dos outros objectivos fundamentais é consciencializar para o facto de actualmente a inteligência artificial tem preenchido um campo muito importante na área de comunicação social”, sublinhou.

Nesta linha, Silvino Évora esclareceu ainda que inteligência artificial produz informação e os alunos devem ter essa consciência para saberem exactamente o meio em que vão actuar nos próximos tempos, visto que derivado da tecnologia, o ramo da comunicação tem estado a sofrer transformações constantes.

TC/ZS

Inforpress/Fim

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