Cidade da Praia, 20 Set (Inforpress) – A empresa Sol Atlântico informou hoje que se viu “obrigada” a reduzir a frota dos autocarros, na Cidade da Praia, devido à greve de 48 horas dos condutores, anunciada pelo Siacsa que se iniciou esta segunda-feira.
Segundo uma nota de imprensa enviada à Inforpress pela Sol Atlântico, Empresa de Transporte Colectivo Urbano de Passageiros, tendo em conta que não houve acordo para a definição dos serviços mínimos, foi solicitada junto das entidades competentes na passada sexta-feira, dia 17, a requisição civil para a garantia dos mesmos cujas respostas ainda estão a aguardar.
Por essa razão, a empresa Sol Atlântico comunica que não conseguiu salvaguardar os serviços mínimos para o funcionamento da mesma, o que poderá implicar alguns atrasos e constrangimentos aos utentes, pelo que, a Sol Atlântico pede desculpas antecipadas e a compreensão de todos.
O primeiro dia da greve de 48 horas dos motoristas da empresa Sol Atlântico, que se iniciou esta segunda-feira, 20, ronda os 95 por cento (%) de adesão e o presidente do Siacsa (Sindicato da Indústria Geral Alimentação Construção Civil e Afins), Gilberto Lima promete preparar outra greve caso a empresa não resolver os problemas dos trabalhadores.
Os condutores da empresa Sol Atlântico partiram para greve devido à “suspensão abusiva” dos subsídios de turno e de reserva de suspender o subsídio de alimentação nos valores de 4 mil escudos e 1.400 escudos, avançou Lima.
Conforme revelou, há também outras situações por que passam os motoristas, mormente a “injúria” no pagamento dos bilhetes da parte dos motoristas, falta de diálogo permanente entre os responsáveis directos e os motoristas, bem como o não aumento de salários após um ano de serviço, conforme previsto.
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Inforpress/Fim