Cidade da Praia, 13 Jun (Inforpress) – Os participantes do ateliê de socialização do draft zero do Plano Estratégico Educação Patrimonial pediram uma maior articulação entre as instituições responsáveis pela preservação de patrimónios, disse hoje à Inforpress o ponto focal do evento, Iolanda Gomes.
O referido ateliê de socialização foi promovido, entre quarta-feira e quinta-feira, pelo Instituto do Património Cultural IPC), através do Gabinete de Educação Patrimonial e a Fundação Amílcar Cabral, em parceria com a Fundação Lélio e Lisli Basso da Itália, que acontece hoje e quinta-feira, na Biblioteca Nacional.
Dentro da elaboração dos eixos estratégicos para a definição de programas e projectos em relação ao plano, fez saber Iolanda Gomes que os participantes do evento, técnicos das câmaras, das delegações do Ministério da Educação, do IPC e também das ONG sedeadas na Cidade da Praia, defenderam uma maior articulação entre as instituições responsáveis pela preservação de patrimónios, sendo eles as câmaras municipais, o IPC, as escolas, as ONG e a sociedade civil, de um modo geral.
“A meu ver esses dois dias de trabalho decorreram muito bem. Ontem fizemos a apresentação da versão zero do plano Estratégico de Educação Patrimonial 2020/2024”, referiu aquela responsável ao período de manhã de quarta-feira, completada que, na parte da tarde, foi feita uma oficina sobre as metodologias de trabalhar a educação patrimonial.
Já hoje foram trabalhados os eixos estratégicos para a definição de programas e projectos em relação ao plano.
Quanto ao que irá sair deste ateliê, Iolanda Gomes afirmou que são algumas recomendações dos outros pontos focais, uma delas é sobre a implementação dos projectos que, segundo alguns, conforme disse, teria que ter uma primeira fase de um projecto-piloto, numa localidade por escolher.
O Plano Estratégico de Educação Patrimonial é um documento orientador que permite ao professor implementar actividades extracurriculares e curriculares na área da educação patrimonial.
O mesmo surge no âmbito do projecto “Cabo Verde: histórias e cultura para um turismo sustentável”, financiado pela União Europeia, no valor de 39 milhões de escudos, 90% do total do programa.
GSF/ZS
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