Porto Inglês, 13 Jun (Inforpress) – A Fundação Maio Biodiversidade espera contar este ano, com a participação de 60 voluntários internacionais, que virão, à ilha do Maio, ajudar na campanha da de protecção das tartarugas marinhas, durante a época de desova.
Segundo o coordenador da patrulha de protecção das tartarugas marinhas, Leno dos Passos, nos últimos meses estão a receber pedidos de vários estudantes universitários de diversos países Europeus, solicitando vagas para poderem participar na campanha de protecção das tartarugas marinhas durante a época de desova.
“Programa de voluntariado internacional é uma das nossas grandes apostas, tendo em conta que isso vai contribuir para que tenhamos mais pessoas na campanha e acima de tudo vai contribuir para gerar mais receita nas famílias, principalmente nas que recebem os voluntários em suas casas, porque são eles [voluntários] é que pagam as suas despesas”, fez saber.
Para além disso, Leno dos Passos afiançou que também estão a apostar junto das universidades no incentivo de voluntários nacionais, como forma de despertar o espírito de investigação nos estudantes cabo-verdianos, na área de biologia.
Aquele responsável disse ainda que estão a formar os líderes de equipa assim como os auxiliares e que na próxima semana vão iniciar a formação dos guardas e que no total prevêem empregar cerca de 90 pessoas durante 4 meses, o que na sua opinião vai contribuir para diminuir o desemprego na ilha.
Leno dos Passos lembrou ainda que, à semelhança do ano anterior, vão criar viveiros nas praias e aproveitou o momento para convidar a todos os maienses residentes e na diáspora, assim como aqueles que visitam a ilha, a adoptarem um ninho, como forma de ajudar na campanha e como contrapartida vão receber todas as informações até o momento da desova.
Questionado qual é a perspectiva para este ano, no que tange ao número de ninhos, Leno dos Passos respondeu que, segundo o nosso coordenador científico da FMB, este ano poderão registar o mesmo número do ano transacto ou um pouco menos, porque, explicou, não vão ter muita redução como registado, por exemplo, em 2014 que foi de 600, pelo que a “expectativa é boa”.
Para a realização desta acção, a FMB conta com o apoio da fundação MAVA, serviço de pesca e vida selvagem do governo americano, sublinhou, informando que “este ano também estão a contar com o apoio do fundo nacional de ambiente, que está previsto entrar nas próximas semanas, isto em parceria com a Delegação do Ministério do Ambiente.
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