Mindelo, 19 Abr (Inforpress) – A directora da Urgimed contou a história da clínica e o primeiro-ministro pareceu gostar, mas quando ela parou de falar, o médico e sócio dela disse ao PM que o INPS não aceita baixa médica passada por privados.
Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro, que na tarde de hoje visitou a clínica privada Urgimed, no âmbito da semana do sector empresarial privado e que o trouxe a São Vicente, respondeu a Júlio Wahnon que o Governo já está a “trabalhar no quadro regulatório de segurança social e cuidados de saúde” e na criação da entidade reguladora do sector.
Júlio Wahnon gostou de ouvir o chefe do Governo, afirmou-o. “Sim, era preciso”, disse.
Ulisses Correia e Silva reiterou a necessidade de estimular o mercado privado de saúde, garantindo que isso “está em curso” e acreditando que a “entidade reguladora irá fazer com que isto funcione bem”.
“O pacote legislativo encontra-se quase fechado”, garantiu Correia e Silva, para o sossego da directora da Urgimed, Alícia Wahnon e de seu sócio e marido Júlio Wahnon.
A Urgimed funciona desde 2004 e é tida como uma clínica privada de sucesso.
Seus promotores, Alícia e Júlio Wahnon, ambos médicos, garantem que cedo ainda já não vencia a procura.
Por volta de 2008 os empresários foram à banca buscar dinheiro e construíram de raiz as actuais instalações, que albergam várias especialidades médicas, designadamente análises, ortopedia, pediatria, cardiologia, Raios X, Mamografia, Electrocardiograma, Ecocardiograma e serviço de nutrição.
Entre médicos, enfermeiros, técnicos, recepcionistas e condutores são actualmente 53 profissionais os que trabalham na Urgimed.
Ainda este ano deverá arrancar com o projecto Urgimed Health, SA.
Para tanto os promotores irão buscar 200 milhões de escudos à banca para construir de raiz um novo edifício para acolher, designadamente, um bloco operatório e uma maternidade, porque não têm “medo de investir na saúde”.
Tanto é que as “pessoas pagam” a saúde, concordou o primeiro-ministro.
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