Mindelo, 13 Dez (Inforpress) – O representante do Siacsa em São Vicente informou hoje que os trabalhadores do Saneamento da Câmara Municipal de São Vicente vão realizar, no próximo dia 27, uma manifestação e no dia 28 haverá greve dos bombeiros municipais.
Esta Informação foi avançada à Inforpress pelo representante do Sindicato da Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços (Siacsa), em São Vicente, Heidy Ganeto que explicou que a manifestação dos trabalhadores do saneamento será pacífica, com partida prevista da Praça Dom Luís, às 09: 30, para as ruas da cidade de Mindelo.
“Os trabalhadores da área do Saneamento têm falta de equipamentos e de cobertura da segurança social porque os descontos não são repassados para a previdência social e, ainda, trabalham sem equipamentos. Há ainda um caso de uma senhora que trabalhou desde o mês de Novembro e que recebeu um salário de apenas cinco mil escudos e ninguém lhe justificou porque é que recebeu somente esse montante”, exemplificou, acrescentando que, para tratar do assunto, a trabalhadora vive num vaivém porque ora mandam-na para os Recursos Humanos, ora mandam-na ir ver com o responsável do saneamento.
Segundo Heidy Ganeto há ainda outro caso de um homem que “trabalhou por dois meses no Saneamento, mas nunca viu a cor do seu salário” além situação “critica e vergonhosa” a que submeteram o grosso do pessoal, que trabalha neste sector, que é “obrigado a comprar sacos nas padarias para carregarem o lixo em sacos porque os carrinhos estão todos obsoletos”.
Sobre a greve dos bombeiros, conforme o responsável do Siacsa, em São Vicente, as razões prendem-se com a não resolução das pendências que se arrastam desde 2012.
“Os bombeiros exigem as promoções e progressões que estão atrasadas desde 2012. Temos um grupo de seis bombeiros que está em casa, desde o tempo da covid-19 a exigir as respectivas promoções na carreira sem nenhuma resposta da Câmara Municipal de São Vicente (CMSV) até agora. Os outros praticamente estão a trabalhar sem folgas”, informou a mesma fonte, para quem o sindicato enviou duas notas à câmara municipal, num espaço de três meses, mas também não teve resposta.
CD/HF
Inforpress/Fim
