São Vicente: Siacsa traça quadro difícil para trabalhadores com precariedade laboral a encabeçar lista de dificuldades

Mindelo, 15 Set (Inforpress) – O coordenador do Siacsa em São Vicente, Heidy Andrade, classificou hoje de “calamidade” a situação laboral reinante na ilha, a começar pela precariedade laboral nas empresas privadas, e pede respeito e dignidade no tratamento com sindicatos.

O sindicalista, que representa em São Vicente o Sindicato da Indústria, Serviços Gerais, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Segurança Privada e Serviços Marítimos e Portuários (Siacsa), chamou a imprensa para fazer um balanço, de Janeiro a Agosto, da situação laboral de São Vicente.

Para Heidy Andrade, os trabalhadores, sobretudo das empresas privadas, vivem com “o mísero salário mínimo” que chega “apenas para remediar”, ainda por cima, indicou, com “péssimas condições de trabalho”, aliadas a “pressões, perseguições e despedimentos”.

Neste particular, o Siacsa denunciou que a Direcção Regional do Trabalho e a Inspecção Geral do Trabalho na ilha carecem de meios humanos e materiais e que “não conseguem dar sequência às queixas relativas aos trabalhadores dos ministérios e autarquias locais” por causa, indicou, das “limitações previstas na lei”.

Ainda no campo laboral, nos últimos seis meses, o coordenador do Siacsa disse ter constatado “falta de diálogo” com os empregadores, o que tem levado a conflitos laborais, assinalou, pelo que pediu “mais respeito e dignidade” destes para com os funcionários.

Por fim pediu aos tribunais que sejam céleres na resolução dos processos de trabalho, às empresas que tratem “todos os sindicatos em pé de igualdade” e aos partidos políticos para darem à câmara de São Vicente os meios necessários para esta fazer face às pendências dos seus funcionários.

“Os sindicatos são parceiros sociais fortes das empresas”, concluiu Heidy Andrade.

AA/CP

Inforpress/Fim

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