Mindelo, 10 Dez (Inforpress) – O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, disse hoje em São Vicente que, com a implementação do Projecto Cidade Segura, pretende apetrechar a Polícia Nacional com meios para por em prática novo modelo de gestão segurança pública.
Paulo Rocha falava durante a presentação pública da segunda fase do projecto Cidade Segura, que abarca a ilha de São Vicente, e da linha de emergência 112.CV que será criada no âmbito do mesmo projecto.
Segundo o governante, com o “Cidade Segura” o Governo confere “dimensão e sentido” a um “sistema integrado de segurança” que se propõe a “antecipar as ocorrências criminais e a garantir respostas imediatas às emergências e eficiência na gestão da segurança urbana”.
Isto porque, sintetizou, a entrada em funcionamento do Centro de Comando Unificado para a gestão das ocorrências, do sistema de videovigilância urbana e do sistema de comunicação operacional e integrado permitirá reduzir o tempo de respostas às solicitações feitas através da linha 112.
“Com a construção e instalação do Centro Norte do Projecto 112CV, aqui em São Vicente, estamos a garantir um centro de atendimento de chamadas de emergência para a região norte”, referiu o ministro lembrando também que terá o centro para a região sul.
A mesma fonte explicou que a concretização do projecto Cidade Segura é mais ambiciosa porque vai-se estender às ilhas do Sal e da Boa Vista, cuja perspectiva é concluir todo este processo até Outubro do próximo ano.
O embaixador da República Popular da China, país que apoia Cabo Verde na implementação do projecto Cidade Segura, disse que a primeira fase deste projecto foi concluída “com sucesso” e, por isso, o governo do país decidiu apoiar a expansão desse projecto para as ilhas de São Vicente, Sal e Boa Vista.
Segundo Du Xiao Cong, o “Cidade Segura”, integrado com a linha 112, vai oferecer garantias de um serviço “seguro, confiável, qualificado e conveniente” para emergências.
Para além disso, ajuntou o diplomata, o projecto vai “aumentar ainda mais o nível de segurança urbana e a prevenção do crime em Cabo Verde” e ainda a “sensação de segurança do público e dos turistas estrangeiros”, com impacto “positivo no desenvolvimento de Cabo Verde”.
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