São Vicente: Polícia Nacional vai implementar operações especiais de prevenção ao crime – Ministro (c/áudio)

indelo, 02 Jun (Inforpress)- O ministro da Administração Interna disse, hoje, que a Polícia Nacional vai implementar operações especiais de prevenção criminal, em São Vicente, que tem produzido excelentes resultados na cidade da Praia, mas não vai andar de gorro na cara.

Paulo Rocha fez estas declarações no balanço do encontro que manteve hoje com o diretor nacional da Polícia Nacional (PN), Emanuel Estaline Moreno, e demais oficiais da direção da PN e do Comando Regional de São Vicente, dos quais o comandante regional, Maximiliano Fortes, para se inteirar da situação da segurança na ilha e analisar as medidas que estão a ser implementadas.

Conforme o ministro, do encontro saiu orientações no sentido de reforçar a actuação no domínio preventivo e no domínio da reacção policial, que são essenciais para a Polícia Nacional e ainda reforço das operações visando garantir o sentimento da segurança dos cidadãos.

“A Polícia Nacional está e vai continuar a fazer, reforçando, desta feita, as operações policiais, vai implementar as operações especiais de prevenção criminal, que é uma faculdade prevista na lei e que tem produzido excelentes resultados na cidade da Praia. Vamos fazer também o reforço de meios operacionais, proximamente”, avançou.

Segundo Paulo Rocha foram criadas equipas dedicadas de prevenção criminal que têm estado a produzir “excelentes resultados”, mas há um “desafio no domínio da comunicação que é importante”, porque, sintetizou, a polícia tem de estar “mais próxima dos cidadãos” e “mais forte na comunicação, no sentido também de garantir maior tranquilidade”.

De acordo com o ministro, durante a reunião, discutiram a preocupação dos cidadãos em pedir o regresso da Brigada Anti-Crime, que no devido momento “teve muita eficácia”.

Mas, argumentou, aquilo que interpretaram é que “os cidadãos querem é uma intervenção mais forte, mais musculada, mais presente” da polícia e as equipas criadas, neste momento, têm por objectivo dar esta resposta.

“Agora, a polícia não vai andar de gorro na cara porque vivemos um momento social diferente. A actuação será feira, o reforço da intervenção e os operacionais são os mesmos, nada muda. Apenas um gorro, a disponibilidade é a mesma. Os efectivos passaram estas mensagem, os oficiais também, de modo que nós acreditamos que estarão a dar a mesma ou melhor resposta agora e proximamente”, garantiu.

Conforme Paulo Rocha, em São Vicente há muitos eventos que “demandam muito da polícia”, tais como o Carnaval, os festivais e outros que têm dado “muita movimentação à ilha” e a “polícia tem estado também reforçada” para poder desempenhar com “mais eficácia a sua missão”.

“Estamos preocupados também, mas estamos todos alinhados naquilo que é a necessidade no sentido de darmos, e no sentido de garantirmos que a sociedade vai estar mais tranquila. E a mensagem é garantir a tranquilidade, que a polícia estará mais atenta, nós estamos a garantir que há mais operações policiais, de forma a garantir mais sossego àqueles que estão na sua residência, dia-a-dia ou local de trabalho”, assegurou o ministro da Administração Interna, acrescentando que “a Polícia Nacional tem feito muitas detenções, ultimamente, porque a divisão das equipas pelos diferentes bairros tem estado a resultar” .

Paulo Rocha informou, igualmente, que São Vicente vai ser reforçada com mais meios operacionais e que, apesar de a ilha ter uma excelente cobertura, haverá disponibilidade de reforçar a colocação de câmaras de videovigilância na terceira fase do projecto Cidade Segura.

“Se calhar é a ilha onde tem melhor cobertura, uma vez que todos os bairros estão cobertos. Obviamente que não temos todas as ruas cobertas, há uma terceira fase que está a ser trabalhada, no âmbito da cooperação internacional. Proximamente, deverá vir a Cabo Verde mais uma equipa técnica para estudar a terceira fase e nós tínhamos anunciado quais são as cidades que vão receber câmeras na terceira fase, mas haverá disponibilidade de equipamentos para reforçar um ou outro ponto onde a polícia entende que é necessário” rematou.

CD/JMV
Inforpress/Fim

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