Mindelo, 19 Jun (Inforpress) – O ministro da Economia Marítima, Paulo Veiga, acredita que as obras da Portelinha, no Mindelo, vão ajudar a resolver “grande problema” de habitação social, quando estiverem concluídas, com previsão para Maio ou Junho de 2021.
Uma posição assumida pelo governante, que fazia uma visita como representante do Governo na região norte, para se inteirar dessas obras, no Bairro da zona de Ribeira de Craquinha, que estiveram paralisadas durante o estado de emergência.
Paulo Veiga disse ter tido “boas notícias” do empreiteiro que garantiu cumprir os prazos, para que em Maio ou Junho de 2021 esteja “tudo completo”.
“Perderam cerca de 35 dias, devido ao estado de emergência que o País se encontrava, que estão a recuperar com horas extras, mas pode-se ver que a obra em menos de sete meses andou suficiente”, considerou, relembrando que a construção das casas começou a 25 de Outubro de 2019.
O projecto, em parceria com o Governo chinês, é, segundo a mesma fonte, “impactante” para a sociedade mindelense e para a questão da habitação social, que é um “grande problema” em São Vicente e a nível do País.
Por outro lado, ajuntou, o empreendimento mostra a “excelente relação” existente entre os povos de Cabo Verde e da China e entre os governos.
“Isso só mostra a vontade e parceria existente para que esses projectos tenham o sucesso desejado e almejado”, defendeu Paulo Veiga, confirmando que os 88 apartamentos são, essencialmente, para albergar as famílias da Portelinha, que vivem em casas de lata.
Segundo a mesma fonte, os construtores já têm tudo e só estão à espera de alguns técnicos, que vêm da China com abertura das fronteiras, embora, ajuntou, a maioria dos colaboradores sejam cabo-verdianos, no total 94, e oriundos da zona de Portelinha.
A construção destas habitações, conforme o Governo, resulta de um compromisso assumido em 2016 pelo Governo da China, aquando da visita do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, àquele país.
O projecto-piloto da Portelinha, que é actualmente uma zona de casas de lata e habitações precárias, deverá ser seguido, conforme a mesma fonte, de outros projectos de habitação social nas ilhas de São Vicente e Santiago.
LN/CP
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