Mindelo, 23 Mai (Inforpress) – O Hospital Baptista de Sousa (HBS), no Mindelo, assinalou hoje o 59º aniversário da Cooperação Cubana em Cabo Verde, que tem sido uma “força” para o atendimento hospitalar e permitido facilitar o trabalho da classe cabo-verdiana.
Uma garantia dada pelo membro do conselho de administração do HBS, Paulo Freire, que aproveitou a ocasião para agradecer o contingente de cerca de 20 médicos cubanos a exercer no hospital, neste momento, e que representam uma “força” para o atendimento hospitalar.
“Sem eles os nossos trabalhos seriam bastante complicados devido a falta de recursos e de médicos nacionais”, reiterou a mesma fonte, à imprensa, agradecendo também o Governo de Cuba pela cooperação com quase 60 anos.
Paulo Freire afiançou que estes clínicos estrangeiros já são parte do sistema do hospital e “não há qualquer diferença no tratamento dos médicos cabo-verdianos e cubanos”.
Neste momento, segundo a mesma fonte, os especialistas têm sido cruciais em áreas como a radiologia e a ortopedia, entretanto, acredita que poderia haver mais investimento em especialidades para intervenções “mais avançadas”, para as quais o hospital, assegurou, está preparado.
Por seu lado, o médico cubano e actualmente director do serviço de cirurgia do HBS, Yosmel Posada Cabrera, considerou que a cooperação, que já vêm de longos em Cabo Verde e mais de 30 em São Vicente, tem feito crescer muitos laços de amizade, salvado muitas vidas e fortalecido os relacionamentos nos níveis da saúde e social.
“Neste momento tem um peso muito importante dentro do Hospital Baptista de Sousa e cada serviço do hospital tem 40 ou 50 por cento de cubanos e que dia-a- dia laboram para dar o melhor deles”, sublinhou, agradecendo a Cabo Verde por essa possibilidade.
Yosmel Posada Cabrera, que está há dois anos em São Vicente, disse ter ficado impressionado por encontrar muitos profissionais cabo-verdianos da saúde com afinidades com Cuba, onde fizeram os seus estudos
E por isso, acredita que a cooperação cubana em Cabo Verde, e especificamente no Hospital Baptista de Sousa. poderia melhorar, Inclusive em outras especialidades como neurocirurgia, cirurgia vascular e outras que “Cuba poderia ajudar um pouco mais”.
Mesmo assim, segundo a mesma fonte, os médicos cubanos se sentem em casa, mesmo com as dificuldades técnicas e materiais, que, sustentou, os possibilitam crescer como profissionais.
LN/JMV
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