Mindelo, 14 Nov (Inforpress) – O presidente do conselho da administração da Cabnave, Ivan Bettencourt, disse hoje, no Mindelo, que já se atingiu 30 por cento (%) da digitalização e que este processo trará transparência à confiança dos clientes.
Ivan Bettencourt teceu estas considerações ao falar sobre a digitalização dos estaleiros navais, Cabnave, no painel “Tecnologias e inovação no contexto da Economia Azul” na VI edição da Cabo Verde Ocean Week”, que decorre no Mindelo.
“Há quatro meses a digitalização era zero e hoje já atingimos 30 %, mas o nosso investimento não vai terminar por aí. A digitalização da Cabnave vai acompanhar a transformação da Cabnave nos investimentos em macros, nas pessoas e na organização porque estes são os três pilares da empresa”, frisou.
Conforme Ivan Bettencourt digitalizar a Cabnave é trazer economicamente a transparência financeira à empresa. Isto porque, explicou, vai permitir ver o que a empresa ganha e o que ela perde e ainda permitirá que as máquinas lhes auxiliem na manutenção da empresa e que os colaboradores possam, de uma forma linear, ver a sua produtividade real.
“Queremos ser uma referência no mundo. Queremos complementar todo o negócio que vai surgir através da reparação naval e, para isso, temos que digitalizar. Para que os nossos clientes lá onde estiverem possam comunicar connosco de uma forma transparente e de uma forma real. Um cliente na Espanha marca o seu navio para fazer uma reparação do navio e ele poderá ter a capacidade de ver cada centavo aplicado”, clarificou.
Conforme o presidente do conselho da administração da Cabnave, o que pretendem com essa transformação digital é ter as contas prontas a serem auditadas e o cliente com confiança na empresa em reparar uma embarcação de milhares de contos.
“A digitalização pode trazer tudo isso porque teremos o controlo do negócio e porque só assim teremos uma empresa produtiva e rentável e geradora de empregos”, adiantou, acrescentando que outra perspectiva é que a digitalização traga a “descarbonização”, lembrando que “a Cabnave, hoje, tem um gabinete para preparar a empresa para proteger o ambiente”.
CD/JMV
Inforpress/Fim