Mindelo, 11 Nov (Inforpress) – A Associação de Diabéticos de São Vicente organizou hoje, no Mindelo, uma marcha para “chamar atenção” para a diabetes, que está a cada dia a aumentar no mundo e em Cabo Verde, conforme informações da responsável da associação.
Este evento, feito neste ano pela quinta vez, é, segundo Carla Guimar, mais uma forma de sensibilização da comunidade para a problemática dessa doença, que “não está parada e cada dia está a aumentar”.
“Então, temos que estar a sensibilizar para a práctica de bons hábitos de vida para prevenir a diabetes. A comunidade tem que estar alerta”, lançou esta responsável, que coloca ênfase sofre os factores de risco como a hereditariedade, mas também a idade, em “especial” o grupo etário acima dos 60 anos, que “com o envelhecimento e o sedentarismo” podem estar “mais propensos”.
Esta actividade, que contou com parceria da Delegacia de Saúde de São Vicente, se enquadra nas comemorações do Dia Mundial da Diabetes, assinalado nesta quarta-feira (14), data em que também se organiza uma despistagem na delegacia e nos centros de saúde das zonas, para “detenção precoce” da doença.
Este dia também, conforme Carla Guiomar, vai ser dedicado “especialmente” aos diabéticos para consultas de controlo e ainda disponibilização de informações com especialistas do Hospital Baptista de Sousa.
Este evento, marcado das 09:00 às 15:00, se realiza na Delegacia de Saúde de São Vicente.
Sob o lema “Diabetes e família”, esta comemoração de 2018 serve, segundo a mesma fonte, justamente para chamar atenção para a importância da família no controlo da doença.
“Porque, geralmente quando temos uma pessoa diabética na família, sofremos também, e temos que a ajudar, principalmente as pessoas idosas, que podem não entender todas as informações e, então, o nosso cuidado tem que ser redobrado”, ressalvou a presidente da ADSV, que põe tónica sobre a “educação familiar”.
Nesta IV edição da marcha, os participantes, diabéticos e não diabéticos, saíram da Delegacia de Saúde, passaram pelo mercado de Ribeirinha, Cruz, Avenida Alberto Leite e terminaram na Laginha.
Um percurso, que, segundo Carla Guimar, tem mudado a cada ano, para que “toda população possa ser alertada sobre a diabetes”.
LN/CP
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