Mindelo, 19 Fev (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, disse hoje estar de acordo com a prorrogação do estado de calamidade na ilha, que permitirá ter saúde e vidas para dar continuidade ao desenvolvimento do País.
Augusto Neves reagia assim, aos jornalistas, à decisão do Governo de prolongar o estado de calamidade na ilha de São Vicente por mais 30 dias.
“Nós preferimos ter saúde e vida para dar continuidade ao desenvolvimento de Cabo Verde”, considerou o edil, que esteve nas últimas semanas de quarentena por ter contraído a covid-19, após o regresso de uma viagem a Portugal para tratamento médico.
O responsável da câmara disse que vai analisar as medidas emanadas, “com cuidado”, e sempre em “benefício do munícipe”.
Por outro lado, para colmatar as dificuldades do sector económico atingido pela pandemia, Augusto Neves considerou que a aprovação do orçamento da câmara, de cerca de um milhão de contos, que está a ser analisado na assembleia municipal, poderá ajudar.
“Queremos aprovar um orçamento forte mas ponderado, para continuar a dinamizar a economia de São Vicente. Há umas áreas que terão atenção especial como agentes da cultura e do desporto, que são áreas muito mais afectados”, sublinhou a mesma fonte, que fala, por exemplo, das pessoas ligadas ao Carnaval com quem quer sentar para ver onde pode ajudar.
O Governo decidiu prorrogar o estado de calamidade na ilha de São Vicente e o estado de contingência nas restantes ilhas, por mais 30 dias, conforme a resolução nº 20/2021, publicada esta quinta-feira, 18, no Boletim Oficial (BO).
No documento o executivo salientou que volvidos 30 dias da declaração da situação de calamidade na ilha de São Vicente mantêm-se as razões de fundo que haviam levado a esta decisão, bem como a prorrogação do estado de contingência nas restantes ilhas.
Por isso, o Governo entendeu que devia prorrogar este quadro, para que se garanta a manutenção das medidas de prevenção e contenção que se verificam pertinentes na presente conjuntura, com fundamento na necessidade de minimizar os riscos de transmissão da infecção.
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