São Vicente: Associação de Peixeiras perspectiva “melhor organização” da classe com protocolo assinado com IPC

Mindelo, 20 Mai (Inforpress) – A presidente da Associação de Peixeiras de São Vicente assegurou que o protocolo de cooperação hoje assinado com o Instituto do Património Cultural (IPC) permitirá organizar melhor as actividades no espaço cedido no Museu do Mar.

Maria Silva, que falava na sequência da assinatura do protocolo com a presidente do IPC, Ana Samira Baessa, na manhã de hoje no Museu do Mar, no Mindelo, acredita que o anexo cedido para os seus trabalhos, já fazia falta e vai permitir organizar reuniões e resolverem os seus problemas.

Por outro lado, segundo a mesma fonte, agora tendo um lugar fixo servindo como sede da associação podem pensar em ter uma responsável para recolher algum montante mensal que servirá de seguro para as ocasiões em que não podem trabalhar.

“Para podermos ajudar-nos mutuamente, com os novos à frente e os mais velhos na retaguarda”, considerou Maria Silva.

Por seu lado, a presidente do IPC, Ana Samira Baessa, garantiu que o protocolo tem um “significado especial” uma vez, que com a segunda fase de reabilitação do Museu do Mar querem trazer uma “nova dinâmica” não só em conteúdos, como em actividades.

Sendo assim, a parceria, ajuntou, além da partilha de espaço com a associação de peixeiras, também abre possibilidade de “maior proximidade” para futuras actividades desenvolvidas no espaço museológico.

“O museu vai ter uma modernização, mas, queremos que este seja um espaço democrático, acessível e de uso alargado”, asseverou Ana Samira, adiantando que serão expostas memórias de pescadores, peixeiras das comunidades ligadas ao mar.

Desta forma, afiançou, o museu estará a “cumprir o seu papel ao aproximar-se de parte de uma comunidade cuja história está exposta no espaço”.

Daí, a presidente do IPC exortou a associação de peixeiras a olhar para a parceria como uma “abertura institucional” para continuar a cooperação para promoção do mar e o seu valor para os cabo-verdianos.

“Mas, também como a associação e o IPC, conjuntamente e através de actividades, podem continuar a sensibilizar para a problemática de preservação dos oceanos e outros problemas que podem estar a pôr em causa a protecção do mar”, reforçou Ana Samira Baessa, perspectivando a realização de um programa anual de actividades conjuntas.

O protocolo tem a vigência de um ano, com possibilidade de renovação pelo mesmo período.

LN/ZS

Inforpress/Fim

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