São Filipe, 20 Abr (Inforpress) – A adolescente de 13 anos alegadamente abusada sexualmente por um indivíduo de maior idade e que estava grávida de seis meses morreu por volta das zero horas desta quinta-feira, 20, mas a causa da morte ainda é desconhecida.
Informações recolhidas junto da Esquadra da Polícia Nacional de São Filipe indicam que esta instituição teve conhecimento de que a adolescente, acompanhada do suposto namorado e de mais uma pessoa, foi conduzida ao serviço de urgência do Hospital Regional São Francisco de Assis, mas a mesma deu entrada neste estabelecimento hospitalar já cadáver.
O director do hospital regional, Luís Sanches, contactado pela Inforpress, confirmou a morte da adolescente sem avançar qual a causa da morte, indicando que a direcção deste estabelecimento hospitalar está a encetar contactos com a Procuradoria da República junto da Comarca de São Filipe, a quem cabe a responsabilidade de determinar a realização ou não da autópsia para determinar a causa da morte ou pela liberação do cadáver.
Por volta das 10:00 desta quinta-feira, a direcção do hospital ainda não tinha entrado em contacto com a Procuradoria, apesar de algumas tentativas, mas Luís Sanches disse que o cadáver foi colocado na câmara fria até a decisão das autoridades competentes, indicando que o médico legista, responsável pela realização da autopsia encontra-se na ilha e poderá efectuá-la a qualquer momento, assim que houver uma decisão favorável.
O suposto namorado da vítima encontra-se nas instalações da esquadra da Polícia Nacional em São Filipe, aguardando também pelo apuramento da causa da morte da adolescente de 13 anos, grávida de seis meses.
A Inforpress vai acompanhar este caso e tentar saber junto da Procuradoria da República na comarca de São Filipe a decisão a ser tomada e da possibilidade da investigação da morte da adolescente.
O caso da adolescente foi tornado público no passado mês de Fevereiro, aquando da denúncia feita por uma vizinha e depois por uma tia que apresentou queixa às autoridades policiais com conhecimento ao Instituo Cabo-verdiano de Criança e Adolescente (ICCA).
Não obstante o ICCA ter enviado o processo ao Ministério Público por se tratar de um crime público, embora os pais, que foram notificados não terem apresentado queixa, o certo é que o suposto agressor, manteve a sua vida normal.
JR/ZS
Inforpress/Fim