Porto Novo, 17 Jul (Inforpress) – O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sindep), Jorge Cardoso, disse hoje esperar que até 2023 “as pendências” dos docentes estarão “totalmente resolvidas” e, a partir daí, o Ministério da Educação entrará “na gestão corrente” da classe.
Jorge Cardoso, que está de visita a Santo Antão para encontros com os professores, disse ter recebido essa certeza do próprio ministro da Educação de que “as pendências dos docentes precisam ser resolvidas”, o que deve acontecer nos próximos três anos.
“O ministro da Educação disse-nos que até 2023 terá as pendências totalmente resolvidas para entrar na gestão corrente do pessoal do ministério”, avançou o sindicalista, que se mostrou “muito preocupado” com “a questão da evolução na carreira” dos professores.
Aliás, esta é uma questão que tem dificultado o próprio desempenho dos docentes e que é “muito preocupante para o Sindep”, segundo este responsável, que lembrou que existem “pendências por resolver desde 2016 à esta parte”.
“Temos pendências relacionadas com reclassificaçoes, com o pagamentos de subsídios pela não redução da carga horária dos professores, horas extras e a questão da evolução na carreira”, explicou.
O presidente do Sindep, eleito em Abril deste ano, está a auscultar as preocupações dos professores nas diferentes ilhas para poder “fazer um pronunciamento” sobre o próximo ano lectivo, que, a avaliar pelas garantias do titular da pasta da Educação, está “em fase adiantada” de preparação.
Esta sexta-feira, Jorge Cardoso encontrou-se com os professores no Porto Novo e hoje vai estar no Paul e Ribeira Grande para, também, reunir-se com a classe.
JM/HF
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