Santo Antão: ONG promete em dois anos impulsionar “grande diversidade de culturas” para combater a seca nesta ilha

Porto Novo, 18 Jun (Inforpress) – A Associação para a Defesa do Património de Mértola (Portugal), que actua, em Santo Antão, em vários domínios, entre os quais ambiental, promete, em dois anos, impulsionar “grande diversidade de culturas” visando combater a seca, nesta ilha.

Em nota divulgada a propósito do Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, que se assinalou, esta quinta-feira, 17, esta organização não-governamental portuguesa, que está em Santo Antão há mais de 20 anos, diz estar a instalar nesta ilha três campos de experimentação para dinamizar ainda técnicas agro-ecológicas.

Essas intervenções, refere a nota, vão ajudar os agricultores a explorar os solos de uma forma sustentável, contribuindo, assim, para o combate à desertificação e à seca nesta ilha, incidindo, sobretudo, nas zonas altas, as mais fustigadas pelas estiagens.

A instalação dos campos de experimentação, espaços onde serão testadas inovações agro-ecológicas e experiências a nível de captação de água de nevoeiro, insere-se no quadro do projecto agro-florestal, que esta associação portuguesa está a implementar em Santo Antão, com duração de quase dois anos.   

O projecto visa reorientar a produção agrícola para sistemas de produção alimentar inteligente face ao clima, a melhoria da qualidade de vida das populações rurais através do aumento da produtividade agrícola e combater a desertificação, através de técnicas agro-ecológicas.

Este projecto se enquadra na iniciativa GCCA+ West Africa (GCCA+ AO), financiada pela União Europeia (EU International Partnerships), no âmbito do programa Intra ACP da iniciativa “Global Alliance against Climate Change Plus” (GCCA +), implementado pela Expertise France, sob a liderança política e institucional da Ecowas – Cedeao.

JM/ZS

Inforpress/Fim

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