Porto Novo, 01 Out (Inforpress) – O secretário de Estado da Economia Agrária, Miguel da Moura, disse hoje ter constatado “cenários diferentes” quanto à situação do ano agrícola em Santo Antão, sendo o Paul o único concelho onde, até agora, choveu “razoavelmente”.
Miguel da Moura, que terminou hoje uma visita de três dias a Santo Antão, disse ter deixado a ilha com uma “ideia mais ou menos formada, do que é o andamento do ano agrícola” nos três municípios com “cenários diferentes”.
“De uma forma geral”, a ilha de Santo Antão está “mais ou menos dividida” com “panoramas razoáveis” no Paul, mas em Porto Novo e Ribeira Grande nem tanto”, explicou o governante, que esteve de visita a Santo Antão para contactos, com os agricultores e criadores de gado para a avaliação do ano agrícola.
“Verificamos que no Paul choveu razoavelmente, com precipitações superiores a 300 milímetros. Há casos de 200 milímetros. No caso da Ribeira Grande e Porto Novo, infelizmente, a situação não é muito famosa”, sublinhou.
Em todo o caso, o ano pluvial termina só em finais de Outubro e, até lá, o Governo está “esperançoso” em que haverá “mais precipitações, se não for para garantir a produção agrícola, ao menos para a produção de pasto e recarga dos lençóis freáticos”, adiantou o secretário de Estado.
Dos três concelhos santantonenses, Porto Novo, por ser o município onde, praticamente, não choveu, está em situação mais crítica, mas o governante escusou-se a avançar medidas, que só serão tomadas depois de uma análise da situação do País, no seu todo, justificou.
Durante a sua estada em Santo Antão, Miguel da Moura avaliou ainda o andamento dos projectos em curso na ilha em matéria de água e saneamento.
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