Porto Novo, 30 Jun (Inforpress) – A Fundação Fundamental, em Santo Antão, denunciou hoje o corte ou poda de árvores de forma “irregular e abusiva”, em várias localidades dos três concelhos desta ilha, informando que este tipo de acção constitui “crime ambiental grave”.
Em nota de imprensa, esta fundação explica que “cortar ou podar árvores sem autorização técnica/legal das autoridades competentes (Câmaras Municipais e Delegações do Ministério do Ambiente e Agricultura) é crime ambiental, “uma prática recorrente” que está a preocupar os ambientalistas em Santo Antão.
Aliás, avança a mesma fonte, o corte de árvores “está a transformar numa prática recorrente” em Santo Antão e constitui “um crime ambiental grave”, situação em relação à qual “as autoridades competentes” deve tomar uma posição, adianta ainda.
A Fundamental dá, como exemplo, um caso no Paul onde foram, nos últimos dias, cortadas mangueiras e fruta-pão, denunciando ainda outro caso em Boca de Figueira, na Ribeira Grande, onde foi cortada uma mangueira centenária.
“Tais situações preocupam esta fundação, cujo principal objectivo é defender, preservar e promover o desenvolvimento ambiental integrado e sustentável de Santo Antão”, adianta a Fundamental, que apela às câmaras municipais e às delegações do Ministério da Agricultura e Ambiente “para em conjunto encontrar uma solução que contribua para pôr termo a essas práticas”.
JM/CP
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