Pedra Badejo, 09 Mar (Inforpress) – O presidente da Associação dos Estudantes da Escola Secundária Alfredo da Cruz Silva (AEESACS), em Santa Cruz, alertou quinta-feira para o “estado de degradação” das infra-estruturas da escola e pediu “obras urgentes” do Ministério da Educação.
Claudilson Varela, que falava em conferência de imprensa, criticou a delegação escolar e o Ministério da Educação, afirmando que essas entidades “não estão preocupadas” com o “péssimo” estado, a nível de infra-estrutura, da única escola secundária daquele município do interior de Santiago.
Segundo o porta-voz dos estudantes, o estabelecimento de ensino erguido há 24 anos e que alberga 3.000 alunos está em perigo iminente, ou seja, algumas salas já começaram a cair pedaços de tectos, que aliás, atingiram alguns colegas.
Conforme esclareceu, os alunos não estão a pedir um “castelo”, mas uma escola onde possam se sentir seguros e atentos nas aulas, indicando que esta situação de “tecto degradado” tem dividido a atenção dos estudantes na sala de aula.
“Queremos uma resposta urgente, vamos sair daqui dentro de dois anos, mas os nossos filhos, primos e irmãos vão estar aqui e a escola está sem condições de segurança a nível de infra-estrutura”, solicitou, ajuntando que, se há projectos, que se tire do papel e se ponha em prática.
Parafraseando o Ministério da Educação, a mesma fonte disse que os alunos santa-cruzenses querem uma “educação de qualidade”, mas para isso, advoga que é preciso “intervenções urgentes” a nível da estrutura física da escola.
Além do “estado preocupante de degradação” da escola a nível de infra-estrutura, apontou problemas nas casas de banho e a inexistência de uma placa desportiva própria da escola para a prática da educação física.
Por outro lado, o estudante do 12º ano, advogou que toda a comunidade educativa tem de juntar as suas forças para o bem desta escola, deixando o compromisso dos alunos zelaram para a preservação da escola após as intervenções.
Contactada, a direcção da Escola Secundária Alfredo da Cruz Silva prometeu reagir numa outra ocasião às reivindicações dos alunos.
FM/ZS
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