Assomada, 20 Set (Inforpress) – A Inspecção Geral das Actividades Económicas (IGAE) procedeu, terça-feira, ao encerramento da fábrica de produção de detergente de loiça, que funcionava clandestinamente na cidade de Assomada, Santa Catarina.
A fábrica de detergentes, pertencente a “chineses”, e que localizava-se em Cutelo, estourou por volta das 05:00 desta terça-feira, causando vazamento nas ruas da cidade.
Em nota de imprensa, a edilidade, através do Pelouro da Segurança e Protecção Civil, informa que além do encerramento desta unidade clandestina, os proprietários serão ainda sujeitos a “pesada coima”, que poderá ir até aos três milhões de escudos.
Os inspectores da IGAE encontraram no local embalagens de detergente, lixívia em pó, sacos de sal e demais produtos utilizados na produção de detergentes.
Além de funcionar em situação ilegal, os responsáveis pelo espaço confessaram não ter nenhuma noção de procedimentos para a produção do produto, bem como das dosagens exactas.
“Conforme foi possível apurar, os indivíduos nunca fizeram nenhuma formação para o manuseamento das máquinas, mas referiram que todas as indicações para a produção de detergente eram efectuadas, através de vídeo, por um “instrutor” que se encontra na China”, refere a nota.
Ao contrário do que havia sido referido pelos responsáveis do espaço, foram encontradas no local caixas com embalagens de detergente preparadas para serem introduzidas no mercado, ao que se deduz, em toda a ilha de Santiago.
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