Cidade da Praia, 29 Jul (Inforpress) – O ritmo de crescimento económico continuou a acelerar no segundo trimestre de 2022, indicando que o clima de negócios em Cabo Verde é favorável, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os resultados do inquérito de conjuntura aos agentes económicos divulgados hoje, o turismo, o comércio em feira, a indústria transformadora e transportes e serviços auxiliares aos transportes são os sectores cujo indicador de confiança manteve com tendência ascendente e a conjuntura foi favorável, com excepção da indústria transformadora.
A nível do turismo o INE assinala que, de acordo com os resultados obtidos no segundo trimestre de 2022, o indicador de confiança manteve a tendência ascendente dos últimos trimestres, situando-se acima da média da série.
“A conjuntura no sector é favorável. Observa-se ainda, que o indicador evoluiu positivamente face ao trimestre homólogo”, adiantou, indicando, entretanto, que as dificuldades financeiras e insuficiência da procura foram apontados como os principais obstáculos ao desenvolvimento normal da actividade das empresas no período de referência.
A mesma situação foi encontrada no sector dos transportes e serviços auxiliares de transportes, com o indicador de confiança a situar-se igualmente acima da média da série, apesar das insuficiências da procura e outros fatores.
No comércio em feira e na indústria transformadora foi registada igualmente uma evolução positiva relativamente ao mesmo período de 2021 e face ao trimestre anterior.
Entretanto, no sector da indústria transformadora a conjuntura é desfavorável com os inquiridos a apontarem que as principais causas das dificuldades sentidas pelos empresários prendem-se com elevado absentismo do pessoal ao serviço e equipamentos insuficientes, a falta de matérias-primas.
Situação desfavorável também foi registada a nível do sector da construção civil com o indicador de confiança a continuar com a tendência descendente do último trimestre, e situando-se abaixo da média da série.
Os empresários indicaram que as dificuldades financeiras, a falta de materiais e a insuficiência da procura foram os principais constrangimentos do sector no decorrer do segundo trimestre de 2022.
MJB/CP
Inforpress/fim