Ribeira Grande, 17 Nov (Inforpress) – A Assembleia Municipal (AM) da Ribeira Grande aprovou hoje o plano de actividades e o orçamento da autarquia para o ano económico de 2024, com votos favoráveis do MpD e votos contra do PAICV e da ARG.
A proposta do orçamento, que prevê um montante global superior a 631 mil contos, com um aumento superior de mais de 80 mil contos passou na votação com 11 votos a favor, do MpD (poder), seis votos contra, do PAICV, e do grupo independente Alternativa Ribeira Grande, da oposição.
O líder da bancada do Movimento para a Democracia (MpD), partido que suporta a câmara municipal, Anísio Rodrigues, disse que a sua bancada votou favoravelmente os instrumentos de gestão para o ano de 2024 por considerarem serem dois importantes instrumentos que vão permitir que Ribeira Grande continue desenvolvendo.
Segundo Anísio Rodrigues no Plano de Actividades estão projectos importantes para o concelho, como o inicio da construção do estádio municipal do Tarrafal, e outras obras a nível dos caminhos vicinais e carroçáveis, entre outros projecto.
“A nossa bancada está convencida que o concelho da Ribeira Grande irá sair a ganhar no ano 2024, por sinal o ultimo ano deste mandato com a aprovação dos dois instrumentos, a bem do concelho”, alegou.
Por sua vez, a líder da bancada da ARG, Licinia Leite, justificou que votaram contra porque diante da analise que fizeram do instrumento eles detetaram muita repetição de planos anteriores e por tanto acharam por bem fazer uma votação contra.
Segundo a líder da bancada do ARG o plano aparentemente parece “ambicioso”, mas o mesmo “não mostra” a sua concretização.
“Sendo nós uma bancada realista decidimos votar contra o plano, mas nada contra Ribeira Grande porque queremos também o desenvolvimento do concelho”, pontuou.
Já o líder da bancada do PAICV, Armindo Cruz, disse que votaram contra por considerarem que o orçamento é a tradução do plano em números e viram que nos instrumentos há uma série e itens que já foram agendados desde 2021.
“Ribeira Grande continua hipotecada, desta forma o concelho não vai crescer porque não há desenvolvimento económico, apoio para agricultura, a habitação social, principalmente os mais carenciados continuam a Deus dará, de entre outros, e continuamos a retroceder no município”, salientou.
Armindo Cruz afirmou ainda que houve um aumento em termo de número, mas em termos de qualidade o plano e o orçamento não “satisfazem” a Ribeira Grande e por ser repetente merece reprovação.
LFS/JM
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