Assomada, 22 Dez (Inforpress) – As torneiras de “Riba Tchan”, em Ribeira da Barca, Santa Catarina (Santiago), estão sem água há quase seis meses, tendo a população pedido “solução urgente” do problema por parte da empresa AdS antes fim do ano.
De acordo com os moradores, que chamaram a comunicação social para denunciar a situação, a comunidade desta vila piscatória, sem água, tem socorrido de um chafariz que fica a uma distância muito longe das suas casas.
Mesmo sem terem água nas torneiras, alegam que têm pagado todos os meses as facturas, com esperança de verem o problema resolvido, mas, pelo contrário, “o mesmo tem agravado” nos últimos meses.
Segundo o porta-voz dos moradores, Adilson Sanches, o problema já é do conhecimento da empresa Águas de Santiago (AdS) e do seu responsável pelo concelho de Santa Catarina, que “tem feito descaso” da situação, sugerindo aos moradores que recorram da água nos chafarizes.
Em relação aos chafarizes, a mesma fonte fez saber que ficam muito longe daquela comunidade, mas têm se esforçado e vão procurar a água para que não fiquem sem ela.
Com o aproximar das festas, Adilson Sanches disse que temem por “dias difíceis”, apelando a empresa AdS que resolva este problema.
Caso o problema não for solucionado antes do fim do ano, asseverou, a população vai organizar uma manifestação.
“Ribeira da Barca carece ainda de muita coisa, sempre ficamos atrás, e só por altura de campanha que vem à nossa localidade”, concluiu o jovem que pede intervenção das autoridades.
Contacto pela Inforpress, o administrador da AdS, Vital Tavares fez saber que são quatro meses que a água não está na rede, devido a ruptura na rede, mas que a empresa colocou à disposição dos moradores chafarizes e auto-tanque.
Explicou que esta ruptura deve-se a obras de melhoria necessárias para que os habitantes possam receber “outra água” e de “boa qualidade”, de Achada Fora, e não a de Charco que, apesar de salobra, “está dentro dos padrões recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ajuntou a mesma fonte, que antes do início das obras a empresa comunicou a população de Riba Tcham e toda a zona de Lém Rocha e que a ruptura iria demorar alguns meses e que o abastecimento seria garantido através de auto-tanque e chafarizes.
“Não é toda a comunidade que está revoltada, mas sim algumas pessoas, pelo facto que não quererem abastecer através de auto-tanque e chafarizes”, disse Vital Tavares, asseverando que a partir de Janeiro de 2018 a água estará a circular na rede como dantes.
FM/CP
Inforpress/Fim