Retrospectiva/Fogo/Cultura: Morabeza – Feira do Livro e centenário de Teixeira de Sousa foram destaques

São Filipe, 25 Dez (Inforpress) – A realização da Morabeza-Festa do Livro e comemoração do centenário do nascimento do médico, escritor e antigo presidente da Câmara de São Vicente, Henrique Teixeira de Sousa, foram destaque no domínio cultural de 2019.

A Morabeza – Feira do Livro, o maior festival literário dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), trouxe vários escritores à ilha e permitiu a realização de várias actividades de forma descentralizada.

Com relação à comemoração do centenário do nascimento de Teixeira de Sousa, da responsabilidade da Casa das Bandeiras, foram promovidas várias actividdades, com destaque para a reedição dos trabalhos científicos do médico e escritor.

Foi exibido em Chã das Caldeiras e São Filipe, o documentário “chÔ que aborda a situação de Chã das Caldeiras pós erupção vulcânica de 2014, que destruiu os principais povoados.

Com duração de 51 minutos, foi gravado em finais de Junho e princípio de Julho de 2018, em Chã das Caldeiras, produzido e realizado através de uma parceria entre o Centro Integrado de Formação Profissional César Manrique (Canárias) e o Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura do Mindelo (M_EIA) no quadro do desenvolvimento de acções de formação nos domínios do cinema e do audiovisual.

O professor de ensino secundário e activista cultural, Fausto do Rosário, foi condecorado pelo Presidente da Republica, com a Primeira Classe da Medalha de Mérito pela sua contribuição, sobretudo nos sectores da educação e da cultura.

A primeira obra literária do poeta popular “Mudjê Krióla” (mulher crioula) de Chumpa – Lino Lopes foi apresentada na ilha do Fogo.

A cidade de São Filipe, aglomerado populacional mais antigo de Cabo Verde depois da ruína da Ribeira Grande, actual Cidade Velha, na ilha de Santiago, assinalou os 97 anos da sua ascensão à categoria de cidade.

Uma equipa de trabalho ligado ao projecto “Fogo di B.Leza” da Associação para a Convergência Artista Cabo-verdiana, ConvArte, iniciou os contactos de investigação, pesquisa, entrevistas, recolha de documentação e concepção do próprio projecto que tem por finalidade divulgar a história que aconteceu na ilha do Fogo na primeira metade do século XX, entre 1926 a 1933 e que congrega dois dos maiores pilares da cultura de Cabo Verde, B.Leza e a Morna.

O ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC), Abraão Vicente, através do programa Bolsa de Acesso à Cultura celebrou protocolos com treze escolas e associações da região Fogo/Brava, beneficiando 355 crianças e jovens, num valor de cerca de quatro mil contos (3.919 contos).

Mosteiros acolheu a sexta edição do “Fogo Coffee Fest” com a temática “cultura do café e o seu valor económico na actualidade”.

No ano que ora finda, Abraão Vicente assumiu ainda o compromisso de patrocinar as festas da bandeira de São Filipe de 2020 e mostrou-se impressionado com o trabalho desenvolvido pela fundação Casa das Bandeiras que congrega, organiza e dá suporte às festas da bandeira.

JR/ZS

Inforpress/Fim

Facebook
Twitter
  • Galeria de Fotos