Artista plástico Tutu Sousa mostra “Amor e Liberdade” na exposição 50 Tons de Branco em Portugal (c/áudio)

Cidade da Praia, 24 Jan (Inforpress) – O artista plástico cabo-verdiano apresenta de 25 de Janeiro a 01 de Março as obras que retratam “Amor e Liberdade” na exposição 50 Tons de Branco, em celebração global da arte na Dama Art Gallery.

Em entrevista exclusiva à Inforpress, Tutu Sousa avançou que as obras realizadas em Portugal expressam o “amor no seu todo” a tranquilidade e a paz, e o outro destaca a procura pela liberdade, um sentimento que o homem depara constantemente.

“Vivemos uma fase muito complicada, qualquer ser humano quando volta para si mesmo fica com a sensação de querer esta liberdade, e esta obra reflecte a liberdade”, explicou.

As obras do artista, marcadas por cores vibrantes e pinceladas bem definidas, estarão expostas juntamente com outras duas que exprimem “poesia e o processo de transformação do café” que estiveram presentes na primeira exposição da Dama Art Gallery e que venceram a gala realizada na altura. 

Conforme enalteceu, o principal objectivo é demonstrar o seu trabalho ao mundo, augurando uma boa apreciação do público das obras patentes no Centro Empresarial do Porto.

“Numa exposição a nível internacional, venda de obras é importante, mas, neste caso, o mais importante é fazer com que as pessoas conheçam mais o meu trabalho que tenho desenvolvido em Cabo Verde para o mundo”, disse, manifestando-se orgulhoso e feliz em poder compartilhar o momento com o filho Junior Sousa, também artista plástico.

Segundo Tutu, os quadros a serem apresentados pelo filho foram igualmente desenvolvidos em Portugal, com enorme “qualidade” e especificamente para a exposição 50 Tons de Branco., 

De acordo com uma nota da Dama Art Gallery, a exposição realizada sob a curadoria da renomada Cristina Bernardini, reúne impressionantes 25 obras de artistas de diferentes países, incluindo Cabo Verde, Portugal, Brasil e Itália.

A exposição, avançou, explora a diversidade cultural e artística por meio de uma paleta que transcende o conceito de branco como ausência, revelando suas infinitas possibilidades simbólicas e estéticas.

Cada obra, enalteceu, reflecte perspectivas únicas sobre a identidade, história, emoção, oferecendo uma jornada rica e envolvente aos visitantes e trazendo uma multiplicidade de “olhares que se concetam” em um diálogo profundo e contemporâneo.

Ainda com a convergência de culturas e técnicas, a exposição, destacou, mergulha numa oportunidade única em narrativas que dialogam com as cores e questões socioculturais de cada país.

LT/JMV

Inforpress/Fim