Processo da privatização da Emprofac está em fase de estudos técnicos, diz Alcindo Mota

Cidade da Praia, 06 Mar (Inforpress) – O secretário de Estado das Finanças, Alcindo Mota, disse hoje que o processo da privatização da Emprofac está em fase de estudos técnicos e afirmou que a decisão é de preservar a mão de obra qualificada.

Alcindo Mota fez esta declaração à imprensa quando questionado, esta manhã, sobre como anda o processo da privatização da Emprofac e qual será o destino dos trabalhadores.

“O que gostaríamos de dizer é que a privatização é um processo que está em curso, em matéria dos estudos técnicos, não há ainda uma decisão política mas, obviamente, aquilo que é o activo, que é a Emprofac, será preservado”, asseverou.

Conforme o governante o que acontece é a perspectiva da internacionalização da empresa, o que irá permitir o alargamento da mão de obra, pelo que, realçou, não há razões para que ninguém tema pelos postos de trabalho de uma empresa, com mais de 40 anos, num sector estratégico e importante para o País.

Explicou ainda que a ERIS, como entidade reguladora da saúde e com base no mercado farmacêutico que está aberto desde 2003, respeitando também o quadro legal, emitiu um licenciamento a um novo operador.

Confrontado com o facto de a empresa licenciada juntar mais de 60% das farmácias e se isso não contribuirá para fragilizar a concorrência da Emprofac no mercado, o governante ressaltou que a concorrência é salutar, enquanto que o mercado irá agregar mais valia na esfera nacional.

A Emprofac, rematou, irá conseguir sua internacionalização, particularmente, na zona da África Ocidental.

No dia 01 de Março o SISCAP e os trabalhadores da Emprofac mostram-se “apreensivos” com a privatização da empresa e acusam o Governo de não defender os seus interesses ao permitir “ilegalmente” a ERIS de ter licenciado um “player” privado para actividades de importação.

Ao tomar conhecimento deste processo, o SISCAP afirmou ter despoletou de imediato um processo de auscultação e contactos com os trabalhadores e com a administração da Emprofac, com o intuito de conhecer o ponto da situação e, desde logo, posicionar-se para garantir a defesa dos interesses dos trabalhadores e, porque não, da própria Emprofac.

PC/HF

Inforpress/Fim

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