Cidade da Praia, 23 Mai (Inforpress) – A Pró-Praia disse que pretende intermediar o caso da Praça do Palmarejo para viabilizar a conclusão das obras, que incluem um enorme buraco que constituirá uma enorme fonte de produção de mosquitos, dengues e outros males à cidade.
Numa nota enviada à Inforpress, o presidente da associação Pro-Praia, José Jorge Pina, justifica esta decisão levando em conta as consequências previsíveis da paragem, para além do período de chuvas, do projecto da Praça de Palmarejo.
Considera ainda que “o projecto conta com uma nota de bom (não excelente), de boa parte de praienses quanto aos apetrechos infraestruturais, equipamentos/serviços, aos espaços verdes e de conforto que muita falta faz ao bairro e à Praia em geral”.
Por isso, a Pró-Praia pretende intermediar o processo em curso de forma a viabilizar a continuidade e conclusão das obras já iniciadas e que incluem “um enorme buraco que constituirá uma enorme fonte de produção de mosquitos, dengues e outros males à cidade”.
Para o efeito, prossegue a mesma fonte, a Pró-Praia aguarda o melhor momento que o trâmite no tribunal de relação permitir, “certa, porém, de que, projectos desses, devem no futuro, se processar num quadro de cumprimento integral de todas as normas processuais legais e de socialização de forma a satisfazerem na plenitude os termos de sustentabilidade e de conformação com as outras necessidades das comunidades beneficiárias”.
Em Agosto do ano passado, o Partido Popular (PP) entregou no Tribunal da Praia uma acção cautelar, pedindo o embargo das obras de requalificação da praça do Palmarejo, argumentando que a câmara “violou a lei”.
No dia 30 de Novembro, o Tribunal da Comarca mandou embargar as obras da praça do Palmarejo, dando assim razão ao partido liderado por Amândio Barbosa, que havia pedido o embargo.
O projecto do grupo Khym Negoce, aceite pela autarquia, prevê a criação de infra-estruturas, estacionamento, espaços verdes e lojas, estando previsto um edifício “shopping” com vários andares.
GSF/CP
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