Cidade da Praia, 04 Set (Inforpress) – O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse hoje que a reforma da Previdência Social e do Código Laboral constituem prioridades para o ano de 2023, porque, segundo ele, “são importantes”.
“Queremos a vossa colaboração e parceria para, durante o ano de 2023, podermos realizar estas reformas”, pediu o chefe do executivo ao novo conselho directivo do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), cuja cerimónia presidiu, esta terça-feira, na Cidade da Praia.
Na perspectiva de Correia e Silva, o INPS é uma instituição importante não só na economia cabo-verdiana, como também na protecção social e saúde.
“São as condições de prestações que fazem com que tenhamos um País com mais coesão social”, indicou o primeiro-ministro, que deixou uma palavra de “muito apreço à comissão executiva cessante, presidida por Orlanda Ferreira e sua equipa”.
Da nova equipa, o chefe do Governo espera “boa gestão e qualidade de gestão”, assim como “inovação” e, particularmente, aceleração da transição digital para, de facto, ganhar novos ritmos.
Num País insular, como Cabo Verde, frisou o primeiro-ministro, há a necessidade de “conectividades de qualidade” e a transição digital pode permitir o “aumento de eficiência, melhoria da qualidade de prestação de serviços em tempo útil e com menos custo, com segurança jurídica das operações e com muito maior transparência”.
Reconheceu, por outro lado, o papel do INPS nas medidas de protecção ao emprego, às empresas e ao rendimento durante a fase da pandemia, “períodos difíceis em que tivemos de adoptar medidas muito restritivas, particularmente os estados de emergência”.
“Não fosse um conjunto de medidas e de instrumentos concebidos e implementados em tempo recorde, teríamos tido problemas gravíssimos”, apontou, admitindo que neste sentido o INPS teve um papel “muito importante, assertivo e com resultados”.
Por isso, prometeu condecorar a citada instituição em “momento próprio”, além de outras que permitiram que Cabo Verde desse um combate “muito forte” à pandemia.
LC/HF
Inforpress/Fim