Cidade da Praia, 20 Abr (Inforpress) – Os deputados do Movimento para a Democracia (MpD-poder) em Santiago Sul querem fazer a ligação entre o Governo e a Associação Comunitária Amigos de Safende para trabalhar na prevenção da criminalidade no bairro.
Em declarações à imprensa à margem de uma visita que o grupo efectuou ao referido bairro, a deputada Lúcia dos Paços reconheceu que a Associação tem feito um trabalho “muito importante e meritório” em prol do desenvolvimento da comunidade de Safende.
Foi neste sentido que, disse, o grupo fez a auscultação das dificuldades e desafios e procurou conhecer tudo que a Associação Amigos de Safende tem feito para poder fazer a ligação com o Governo.
Segundo Lúcia dos Paços, os parlamentares do seu partido analisaram, juntamente com a Associação, o que poderá ser feito para minimizar a criminalidade no bairro de Safende e colaborar para a cidade e o País, em termos de acções preventivas junto das famílias e dos jovens.
Isso, frisou, visando uma sociedade mais saudável e com cultura de paz. Por outro lado, também se analisou o que pode ser feito, no pré-escolar, com os jovens e adolescentes que não têm pais em casa durante o dia, em termos de ocupação de tempos livres no espaço da Associação.
“Para reforçar, aumentar o número de jovens e adolescentes a frequentar o espaço para que haja menos jovens nas ruas e evitar termos comportamentos anti-sociais”, reforçou.
“Nós, enquanto grupo parlamentar, vamos colocar as questões que já foram aqui colocadas pela associação ao Governo, nas jornadas parlamentares e propor assinatura de protocolos entre o Ministério da Família com a associação e também vamos ver junto com o Ministério da Administração Interna o que é que pode ser feito em conjunto com o Ministério da Justiça para se trabalhar na prevenção”, assegurou.
Ainda nas suas declarações, Lúcia dos Paços citou que o Governo tem neste momento o programa Mobilização pela Aceleração da Inclusão Social (MAIS), um “grande projecto de capital humano”, que vai ser implementado e que prevê combater a pobreza, em especial a pobreza extrema.
“Então neste momento estamos aqui a fazer esta auscultação para saber onde é que nós podemos colaborar com a associação para reforçar a sua voz junto dos diversos sectores do Governo, no sentido de que ela possa ter acesso a recursos para materializar os seus programas e os planos de actividades”, acrescentou.
O trabalho com as pessoas com necessidades especiais, os idosos mas também pessoas com deficiência que há um número significativo no bairro, bem como o trabalho com os jovens que têm comportamentos de risco e, sobretudo, trabalhar na prevenção, são algumas das actividades previstas pela associação.
GSF/ZS
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