Lisboa, 31 Ago (Inforpress) – O artista plástico cabo-verdiano Tutu Sousa participou na Feira Internacional de Arte Contemporânea de Mónaco (Arte Fair2023), de 25 a 27 Agosto, e o balanço que faz é “positivo”, sentindo-se “enriquecido” com os contactos feitos no local.
Em declarações hoje à Inforpress, em Lisboa antes de regressar a Cabo Verde, o artista explicou que essa participação na feira que aconteceu no Espaço Fontvieille e só foi possível através da Associação Atlas Violeta e da curadora Cristina Bernardini, que desde 2022 tem estado a apostar no seu trabalho, tendo já participado numa feira em Dubai e outras, como Barcelona e Paris.
“Houve contactos com artistas, galeristas e colecionadores de várias partes do mundo e quando o ‘feedback’ sobre o meu trabalho é positivo, o balanço é mais do que positivo, com trocas de experiências com outros artistas que enriquece cada vez mais o meu trabalho e isso é superimportante”, afirmou.
Para o artista, quando se é de um país onde essa área é “quase fechada”, tendo uma oportunidade de exportar o que se faz, para além de aprender com o que vem de fora, é “super satisfatório”.
“Consegui fazer vários contactos, inclusive já tenho convites para outras feiras e outras participações fora de Cabo Verde, por exemplo, no Japão e outros lugares, e tudo isso são oportunidades que um artista tem quando participa numa feira do tipo. Provavelmente no final do ano deveremos ir mais uma vez para Dubai, Barcelona e Marrocos”, indicou.
Para este ano, Tutu Sousa está ciente de que, assim como no ano passado, não conseguiu participar em todas que teve convite, este ano também não será possível participar em todas, entretanto acredita que com o apoio que teve Hotel Odjo d’Água para participar na feira de Mónaco e outras individualidades, ainda poderá estar presente em alguns outros eventos.
“Se ficarmos fechados em Cabo Verde, o nosso trabalho não evolui e não vai para parte nenhuma. É por isso que é necessário que cada vez mais investamos na participação de artistas cabo-verdianos em feiras do tipo. Eu era o único cabo-verdiano presente e é uma pena, porque outro artista foi convidado, Edson Garcia, mas não teve apoio para participar, mas levei a sua obra e teve feedback positivo”, contou.
Sem revelar os pormenores, Tutu Sousa disse que em breve fará uma nova exposição individual que já está em andamento, algo diferente do que tem feito, na altura da reabertura da sua galeria de arte.
Para os organizadores, a Arte Fair2023 é uma nova abordagem para as feiras de arte contemporânea tradicionais e uma mistura ‘experlt’ inventada de arte popular, acessível e a melhor representação artística do momento.
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