Portugal/Óbito: Cerimónias fúnebres de Sara Tavares reservadas à família e amigos

Lisboa, 21 Nov (Inforpress) – As cerimónias fúnebres da cantora luso-cabo-verdiana Sara Tavares, que faleceu no domingo, 19, aos 45 anos, em Lisboa, vítima de um tumor no cérebro, serão reservadas à família e amigos, anunciou a produtora da artista.

“As cerimónias fúnebres serão reservadas apenas à família e amigos, pelo que pedimos que respeitem a privacidade deste momento de dor. Agradecemos a todos as demonstrações de amor e carinho. A Sara deixa-nos um legado único como artista e ser humano, as suas canções continuarão a tocar corações”, lê-se no comunicado da Sony.

A notícia da morte de Sara Tavares causou impacto e comoveu muitas pessoas em Portugal, Cabo Verde, dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e outros cantos do mundo.

Figuras públicas e anónimas têm prestado homenagem à artista através das redes sociais e comunicados, através de palavras, fotos e vídeos.

Sara Tavares tinha sido diagnosticada com um tumor no cérebro há 14 anos, o que fez com que em 2009 fosse obrigada a interromper a carreira por alguns anos, tendo lançado um novo e último single chamado “Kurtido”, em Setembro.

A carreira de Sara Tavares começou com a vitória na final da primeira edição do programa da SIC “Chuva de Estrelas” (1994) com um tema de Whitney Houston.

No mesmo ano, Sara Tavares venceu o Festival da Canção da RTP com o tema “Chamar a Música”, o que lhe abriu as portas à Eurovisão, onde conseguiu a 8º posição entre 24 concorrentes.

Sara Tavares tem vários álbuns no mercado, nomeadamente “Shout” (1996), “Mi Ma Bô” (1999), “Balancê” (2005), “Xinti” (2009) e “Fitxadu” (2017).

Em 2011 Sara Tavares venceu o Prémio de Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards (CVMA), em 2012 recebeu o Prémio Carreira do Africa Festival, na Alemanha e foi nomeada como Artista Revelação nos Prémios BBC Radio 3 World Music, em 2007.

De ascendência cabo-verdiana, Sara Tavares nasceu a 01 de Fevereiro de 1978, em Lisboa, e cresceu no Pragal, no concelho de Almada.

DR/AA

Inforpress/Fim

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