Lisboa, 05 Set (Inforpress) – A ceramista e escultora cabo-verdiana, natural do Tarrafal de Santiago, Jacira da Conceição, apresenta nos dias 24 de Setembro e 08 de Outubro a performance-deriva “Insularidade” no espaço público de Lisboa.
A performance acontece numa parceria entre a Boca Associação Cultural, uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2015, com sede na cidade de Lisboa, e o Futurama – Ecossistema Cultural e Artístico do Baixo Alentejo.
De acordo com a organização, a performance de 60 minutos terá o itinerário preciso da caminhada anunciado brevemente, sendo que no dia 24 de Setembro começa às 15:00 e no dia 08 de Outubro arranca às 17:00.
“É uma proposta que reimagina o mito de Atlas a partir da figura de uma mulher que nutre e sustém o mundo sobre a sua cabeça”, justifica a organização.
No dia 16 de Junho, a ceramista cabo-verdiana apresentou uma exposição e performance, também com o título “Insularidade”, no Festival Futurama, que aconteceu em Beja.
No dia 26 de Maio, a artista participou numa mostra internacional, no Museu da Água, em Lisboa, a convite da galeria luso-angolana ‘This is not a White Cube’, com quatro esculturas, no Museu da Água – Depósito da Patriarcal, no Príncipe Real, no âmbito da exposição internacional da feira Arco Lisboa no programa VIP.
A 18 de Maio, Jacira da Conceição também fez o encerramento da exposição “Tchom Bom”, que estava patente no Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV), em Lisboa, no âmbito do projecto com a Fundação Calouste Gulbenkian, inaugurada no dia 29 de Abril.
Em 2022, através do convite da Universidade de Évora, criou uma escultura de grande escala em cerâmica para o Colégio do Espírito Santo, numa obra de homenagem a África “Tchom Bom”, e uma exposição denominada “Da terra viu nascer do mesmo chão”.
Em Setembro de 2022, participou na mostra colectiva “O Estado do Mundo: Museu do Atlântico Sul”, no pavilhão branco das Galerias Municipais de Lisboa.
Jacira da Conceição iniciou a sua actividade como escultora na relação que estabeleceu com a comunidade de oleiras da localidade de Trás-os-Montes, no Tarrafal, e agora a viver em Portugal com a família, em Montemor-o-Novo, tem o seu ateliê a partir do qual recebe vários convites para exposições.
Tem trabalhado e criado esculturas e outras peças para várias entidades cabo-verdianas, como a Embaixada de Cabo Verde em Portugal, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, mas também o Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, o Museu Nacional de Arte Contemporânea, entre outras.
DR/ZS
Inforpress/Fim