Portugal: Cabo-verdiano Ben do Rosário inaugura exposição “globetrotter – Fotografia de Viagem”

Lisboa, 10 Mai (Inforpress) – O fotógrafo cabo-verdiano Ben do Rosário, que vive em Portugal desde os sete anos, inaugura no dia 17 de Maio, em Lisboa, uma exposição com fotografias de viagens, com o título “globetrotter – Fotografia de Viagem”.

A exposição a ser inaugurada às 18:00 (16:00 em Cabo Verde), vai ficar patente ao público até 31 de Maio, no Bairro do Rego, na Galeria Avenidas – Um Teatro em cada Bairro”.

Para o fotógrafo, a exposição é a “simbiose” de duas paixões: a fotografia e as viagens, as quais, ultimamente têm andado juntas com alguma frequência, explicando que a exposição deveria ter acontecido há uns anos, mas por causa da pandemia da covid-19, acabou por ser adiada.

“Porém, esta ‘exposição/viagem’ saiu enriquecida ao que se seguiu a essa pausa forçada: mais e interessantes viagens”, segundo Bem do Rosário, apesar de não abarcar todos os países que já visitou, cerca de 60 até então, por isso a opção pelo termo “globetrotter” (viajante do mundo).

Natural da ilha do Sal e conhecido como “O fotógrafo dos sorrisos” por gostar de retratar rostos “um pouco por todo mundo”, é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses), pela Faculdade de Ciência Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Portugal).

Tendo sido professor antes de entrar para o Banco de Portugal como técnico de recursos humanos, Bem do Rosário que já se aposentou, após cerca de 40 anos de serviço, com uma passagem de quase quatro anos pelo Banco Central Europeu, na Alemanha, sempre “conciliou” a sua vida profissional com a paixão pela fotografia.

Exposição colectiva no âmbito da comemoração do 50º aniversário da Ponte 25 de Abril, nas instalações da Infra-estruturas de Portugal (IP), em Almada, exposição comemorativa dos 13 anos da Biblioteca Municipal de Ferreira do Alentejo, exposição de fotografia “O Feiticeiro de Oz”, na Galeria Municipal de Torres Vedras e a exposição “Ni hao” (fotos captadas na China), no Espaço Santa Casa, Lisboa, são algumas das participações.

Também expôs fotografias de artistas cabo-verdianos em Marselha, Roterdão, Luxemburgo, Paris e Almada, projecto que designou de “Cabo Verde toca e canta”, sendo algumas daquelas exposições no âmbito da candidatura da Morna a Património Imaterial da Humanidade.

DR/ZS

Inforpress/Fim

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