Porto Novo: UE enaltece empenho da autarquia em matéria de segurança alimentar no município

Porto Novo, 07 Dez (Inforpress) – O chefe da cooperação da União Europeia (UE), Pedro Campo-Llopis, enalteceu hoje o empenho da Câmara Municipal do Porto Novo, visando garantir a segurança alimentar neste município de Santo Antão.

Pedro Campo-Llopis, que falava na abertura do seminário sobre as alterações climáticas: alimentação e gestão sustentável de recursos naturais, que decorre no Porto Novo, disse que a autarquia tem sido “pró-activa” em matéria de segurança alimentar, destacando as acções levadas a cabo neste aspecto.

No município do Porto Novo, além de programa de assistência a “centenas” de famílias em situação de extrema vulnerabilidade, tem-se realizado projectos, nomeadamente a nível da agricultura e pecuária, visando assegurar a segurança alimentar das populações.

Destacam-se, entre outros, os projectos ligados à agricultura urbana e periurbana que contemplam dezenas de famílias, através de distribuição de parcelas para a prática agrícola.

O edil do Porto Novo, Aníbal Fonseca, tem estado a alertar para a necessidade de “uma maior atenção” a este município em matéria de segurança alimentar, dadas as suas características, sendo um dos concelhos mais áridos do arquipélago.

Este autarca chama atenção ainda para o “contexto” em que se vive com “a subida considerável do preço dos bens de primeira necessidade”, devido, sobretudo, à guerra na Europa.

A UE está a apoiar o Governo de Cabo Verde na implementação de um programa nacional de segurança alimentar nas cantinas escolares, tendo já a edilidade porto-novense sugerido o alargamento deste programa aos jardins infantis neste município.

No concelho do Porto Novo, conforme o presidente da câmara municipal, existe “uma boa rede de jardins de infância” abarcando centenas de crianças.

Porto Novo beneficiou-se já de um programa de ajuda de emergência a famílias em situação de extrema vulnerabilidade, desencadeado pela Cruz Vermelha de Cabo Verde, com apoio da Federação Internacional das Sociedades e do Crescente Vermelho.

O programa, que foi realizado na sequência da declaração de estado de calamidade pelo Governo, em Fevereiro deste ano, custou mais de sete mil contos, verba que permitiu o reforço da segurança alimentar a 200 famílias em situação de extrema vulnerabilidade, neste município.

Além disso, possibilitou ainda o apoio a 50 agricultores e 50 criadores de gado na compra de sementes e no salvamento do gado, respectivamente.

JM/CP

Inforpress/Fim

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