Porto Novo, 26 Jun (Inforpress) – A cidade do Porto Novo, Santo Antão, terá, dentro de três meses, um mercado informal para a venda do pescado, obra lançada, esta quinta-feira, pelo ministro da Economia Marítima, Paulo Veiga, durante uma visita a esta ilha.
Paulo Veiga, que assinou, com a câmara do Porto Novo, um contrato-programa no valor de cinco mil contos, para viabilizar a implementação da primeira fase desta infra-estrutura, explicou que o seu ministério está “disponível” para apoiar a edilidade porto-novense na realização das próximas fases deste projecto, que visa disciplinar a venda do pescado, nesta urbe.
Além de uma peixaria, que fica no centro comercial, inaugurado em 2016, Porto Novo contará, até Setembro, com um mercado informal para a venda do pescado, que albergará cerca de uma dezena de peixeiras, que exercem, actualmente, a sua actividade nas ruas, em condições adversas.
Filomena Fonseca, porta-voz das peixeiras, saudou a iniciativa da câmara do Porto Novo e enalteceu a importância do projecto para a classe, que passará, dentro de pouco, a dispor de “um espaço condigno” para o exercício da sua actividade profissional.
Para o edil porto-novense, Aníbal Fonseca, o mercado constitui uma resposta desta autarquia ao problema de venda do pescado nas ruas da cidade do Porto Novo, uma infra-estrutura que permitirá às peixeiras venderem um produto com maior qualidade aos consumidores, avançou.
Além do mercado, que contará com 13 bancas para venda do pescado, a câmara do Porto Novo pretende ainda criar as condições de tratamento do pescado na praia de Quitinha, em Abufadouro, e apoiar os pescadores na criação de um espaço para guardar os equipamentos de pesca.
JM/ZS
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