Porto Novo, 22 Mar (Inforpress) – A reconstrução do muro da protecção da aldeia piscatória de Monte Trigo, no Porto Novo, “é algo que deveria ter sido feito há muito tempo e estamos preocupados com esta demora”, alertou hoje a líder associativa local.
A presidente da Associação Comunitária do Monte Trigo, Agripesca, Rosa Miranda, insistiu na necessidade de o Governo e a Câmara Municipal do Porto Novo apoiarem esta comunidade na reconstrução do muro de protecção das habitações, que ficou destruído pelas chuvas, em Setembro do ano passado.
“Ainda estamos à espera que o muro seja reconstruído. Estamos preocupados porque é algo urgente que já deveria ter sido feito”, declarou a representante da comunidade, adiantando que os habitantes do Monte Trigo estão aflitos com essa demora.
Os moradores têm vindo, insistentemente, a contactar a Inforpress para pedir à Câmara Municipal do Porto Novo e ao Governo a reconstrução desse muro, tendo em consideração o perigo a que as habitações estão expostas.
A Câmara Municipal do Porto Novo reconhece “a situação crítica” em relação à aldeia de Monte Trigo, onde o muro da protecção das casas foi destruído, intervenção que, avançou, vai exigir “um valor elevado”.
O levantamento dos estragos causados pelas chuvas no concelho, há seis meses, foi estimado em 28 mil contos, tendo sido priorizadas a reposição de vias de acesso, a recuperação de habitações e redes de água domiciliárias nas diferentes comunidades.
JM/HF
Inforpress/Fim