Porto Novo, 09 Mar (Inforpress) – O sector do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) no Porto Novo, em Santo Antão, alertou hoje para “o pico de endividamento” atingido por este município, cuja dívida está a ganhar “contorno galopante”.
Em nota de imprensa enviada à Inforpress, o sector do PAICV responsabilizou o actual edil pela “situação financeira difícil” do município, adiantando que “é com Aníbal Fonseca como presidente da câmara municipal, de 2016 até à presente data, que Porto Novo atingiu o seu pico de endividamento, chegando a atingir quase 300 mil contos com a banca”.
“Foi com Aníbal Fonseca, na qualidade de vereador pelas áreas das finanças, entre 2004 e 2012, que a dívida do município ganhou contorno galopante, fruto das avultadas derrapagens durante a construção dos Paços do Concelho e do Estádio Municipal do Porto Novo”, disse ainda a nota de imprensa.
O PAICV entende ainda que “é com Aníbal Fonseca como presidente da câmara municipal, de 2016 até à presente data, que Porto Novo atingiu o seu pico de endividamento, chegando a atingir quase 300 mil contos com a banca, comprometendo claramente a sustentabilidade do município”.
Através da nota, o PAICV responsabiliza o actual autarca “pela assinatura com a empresa Águas de Ponta Preta do contrato de distribuição de água” à cidade do Porto Novo, com prejuízos para os munícipes que, no entender deste partido, estão sendo “obrigados a consumir a água mais cara” do País.
O sector local do PAICV considera “danosa” a actual gestão da edilidade porto-novense, referindo-se ainda à dívida do município com a empresa Águas do Porto Novo, que se situa “perto dos 200 mil contos”.
Esta situação, avançou a mesma fonte, coloca “em causa o funcionamento” da Águas do Porto Novo, “chegado a ponto de, no dia 07 de Março, a Electra ter cortado o fornecimento de energia eléctrica” à mesma empresa.
“Por tudo isto, estamos perante um município extremamente endividado com corda atada ao pescoço, com o futuro comprometido”, diz ainda a nota, concluindo que a actual equipa camarária “não está comprometida com a causa dos porto-novenses”.
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