Porto Novo, 03 Mai (Inforpress) – A indústria de pozolanas no município do Porto Novo, em Santo Antão, vai ser retomada dentro de 18 meses, com base num investimento que ultrapassa os 340 mil contos, que será realizado pela cimenteira portuguesa Cimpor.
Este investimento consta do contrato de concessão de exploração da fábrica de pozolanas do Porto Novo assinado hoje, na ilha de Santo Antão, entre o Governo e a administração da Cimpor, empresa que vai poder, nos próximos 30 anos, explorar as jazidas de pozolanas para produção do cimento pozolânico.
A Cimpor propõe explorar uma área de cerca de 100 hectares de jazidas e produzir cerca de meio milhão de toneladas de cimento pozolânico por ano para o mercado nacional e para exportação.
O administrador da Cimpor, João Brito e Cunha, garantiu na ocasião que dentro de 18 meses a unidade de produção do cimento pozolânico já estará a funcionar, gerando, num primeiro momento, “mais de 40 postos de trabalho directos”.
Além da instalação de novos equipamentos, a Cimpor prevê ainda nesta primeira fase investir na instalação de uma central fotovoltaica de um megawatt para alimentar a unidade de produção e apoiar as comunidades.
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, que falava através de videoconferência, a partir da Cidade da Praia, disse que o Governo escolheu “um bom parceiro” que lhe dá “confiança” para redinamizar a indústria cimenteira em Santo Antão, paralisada desde 2013.
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