Porto Novo: Fábrica pozolana preocupa portonovenses que clamam por uma saída para cimenteira

Porto Novo, 22 Abri (Inforpress) – O actual estado da fábrica de cimento pozolânico, no Porto Novo, Santo Antão, encerrada há cinco anos, está a preocupar os portonovenses que pedem à câmara para, junto do Governo, encontrar uma saída para esta a mesma.

A situação de abandono em que se  encontra essa unidade fabril, pertencente a um grupo de investidores italianos, encerrada em Junho de 2013, por alegadas dificuldades financeiras, foi um dos assuntos levantados durante a sessão da Assembleia Municipal do Porto Novo, que decorreu este fim-de-semana.

A Câmara Municipal do Porto Novo tem levado a cabo uma “forte ofensiva diplomática” com vista a encontrar um parceiro estratégico para redinamizar  a indústria da pozolana neste concelho, mas segundo o edil, Aníbal Fonseca, “ainda não existe nada de concreto”.

A actual equipa camarária tem aproveitado a vinda a Porto Novo  de investidores e representações diplomáticas para abordar a situação da fábrica de cimento pozolânico e da necessidade do relançamento dessa industria cimenteira, tendo em conta a sua importância para a economia da ilha de Santo Antão.

O Governo está na posse de “um dossiê” sobre essa indústria e já se comprometeu a trabalhar com o executivo camarário na procura de um parceiro estratégico para o incremento da cimenteira que funcionou sempre com dificuldades devido ao problema do mercado.

Sabe-se, entretanto, que tem havido algum interesse de investidores asiáticos na pozolana de Santo Antão,  cujas jazidas estimadas em cerca de seis milhões de toneladas, são de “boa qualidade”, segundo estudos já efectuados sobre esse recurso natural.

Os responsáveis municipais acreditam que, pela qualidade da pozolana, é possível viabilizar essa cimenteira, pelo que, conjuntamente com o Governo, espera encontrar um parceiro que permita potenciar esta indústria e dinamizar a economia local.

A fábrica de cimento pozolânico,  instalada em 2005 por um grupo de investidores italianos, custou cerca de 500 mil contos.

JM/AA

Inforpress/Fim

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