Porto Novo: Edil reconhece que o pagamento de salário mínimo a todos os colaboradores acarretaria “custos elevadíssimos” para autarquia  

Porto Novo, 25 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal do Porto Novo, Aníbal Fonseca, reconheceu hoje que a edilidade não conseguiu ainda pagar o salário mínimo a todos os colaboradores da autarquia por acarretar “custos elevadíssimos” para a autarquia.

Este autarca, que falava, na cidade do Porto Novo, na abertura do sexto Congresso Nacional da Prevenção, Segurança e Saúde Ocupacional, admitiu igualmente que a câmara municipal a que preside não conseguiu inscrever todos os seus colaboradores no sistema de previdência social.

São “insuficiências” que o edil do Porto Novo considera “sérias” e que têm condicionado o ambiente de trabalho nesta edilidade que “tem que fazer muito mais” para melhorar as condições de trabalho dos seus colaboradores.

“Todos devem colaborar para melhorar o ambiente no trabalho”, exortou o autarca, que, no caso da Câmara Municipal do Porto Novo, aceitou que há ainda “insuficiências”, como, por exemplo, o não pagamento ainda do salário mínimo estipulado pela lei a todos os colaboradores, devido aos custos elevados que isso exigiria.

“Também, nem todos os colabores estão no sistema de previdência social. Isto é sério, mas procuramos fazer o melhor”, reconheceu ainda o presidente da edilidade porto-novense, para quem os colaboradores devem, também, cumprir com as suas responsabilidades, o que nem sempre acontece.

“Há trabalhadores que infringem as normas disciplinares, vão ao trabalho alcoolizados e há muitos que não cumprem os horários estabelecidos pela edilidade empregadora”, avançou Aníbal Fonseca, para quem “todos os actores devem colaborar e promover uma cultura de segurança no trabalho”.

Porto Novo é um dos palcos do sexto Congresso Nacional da Prevenção, Segurança e Saúde Ocupacional que prossegue nos dias 27 e 28 de Abril, no Mindelo, com a presença de especialistas nacionais e internacionais ligados à segurança e saúde laboral.

O congresso é uma iniciativa do Instituto de Segurança e Saúde Ocupacional e realizar-se-á no âmbito do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, comemorado a 28 de Abril, instituído em 2015, através da resolução governamental.

Trata-se de uma data de “reflexão e partilha de conhecimentos técnico-científicos e das boas práticas ao nível internacional para a prevenção e eliminação dos acidentes e doenças do trabalho”, informou o Instituto de Segurança e Saúde Ocupacional.

JM/ZS

Inforpress/Fim

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