Porto Novo: Dois anos após inauguração unidade de transformação do pescado continua de portas fechadas

 

Porto Novo, 28 Abr (Inforpress) – A unidade de tratamento, conservação e transformação do pescado, na cidade do Porto Novo, em Santo Antão, continua ainda encerrada, dois anos após a sua inauguração, situação que está a inquietar os operadores de pesca.

A unidade, inaugurada em Março de 2015, foi instalada pelo Governo, através da Direcção-Geral das Pescas, e contou com o financiamento da cooperação japonesa.

Tratou-se de um projecto, inicialmente, aguardado com muita expectativa, mas que, segundo os operadores de pesca, acabou se transformando em “mais um elefante branco” no concelho do Porto Novo, já que, dois anos depois da sua inauguração, ainda não começou a funcionar.

Os operadores de pesca dizem não entender o facto de, ainda, essa unidade não começar a operar, dois anos depois da sua instalação.

Em causa, segundo a edilidade porto-novense, um dos parceiros na execução do projecto, está o facto de essa unidade ter sido apetrechada com equipamentos manuais, que tornam “insuportáveis” os custos de funcionamento dessa infra-estrutura.

Para sua viabilização, A Câmara Municipal do Porto Novo pensa avançar com a aquisição de equipamentos de cariz industrial para substituir as máquinas manuais, devendo ainda apostar na instalação de painéis solares nessa infra-estrutura.

A Câmara Municipal do Porto Novo está, também, a repensar o modelo de gestão dessa unidade, que deverá passar pela sua privatização.

A unidade de tratamento, conservação e transformação do pescado do Porto Novo, financiada pela cooperação japonesa, resultou de uma parceria entre o Governo e a edilidade.

JM/CP

Inforpress/Fim

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