Porto Novo/Alto Mira: Líder associativo volta a alertar para a situação do desemprego

Porto Novo, 12 Abr (Inforpress) – O desemprego continua a preocupar a comunidade de Alto Mira, no interior do município do Porto Novo, onde “muitas famílias” que não praticam a agricultura passam por “muitas dificuldades”.  

O alerta é do líder associativo, Ederlino Fortes, que voltou a exortar a Câmara Municipal do Porto Novo a abrir uma frente de trabalho em Alto Mira para “socorrer” as pessoas que não tem uma parcela de terra para cultivar e que estão no desemprego.

Nos últimos meses, este responsável tem estado a pedir, com insistência, às autoridades municipais no sentido de abrirem o emprego público nesta localidade, onde existem “muitas famílias” a passar por “uma situação difícil” devido ao desemprego.

Trata-se de pessoas que não praticam a actividade agrícola e que precisam de “um dia de trabalho” para garantir a sua subsistência, alertou a mesma fonte, chamando ainda a atenção para a situação das famílias que vivem nos povoados isolados (Faial e Dominguinhas).

É que, segundo Ederlino Fortes, são obrigadas a comprar, a um preço elevado, os produtos alimentares da primeira necessidade por causa, precisamente, do isolamento.

“Por exemplo, um saco de milho em Dominguinhas fica muito mais caro para as pessoas, já que não há estrada. São obrigadas a pagar, pelo menos, mais 500 escudos a um dono de um burro ou mula para o transporte do saco”, explicou.

O mesmo acontece com o gás, que fica “muito mais caro” em Faial ou Dominguinhas devido à falta de estrada, avançou este responsável, que insistiu na necessidade de se construir “a tão falada estrada” para essas duas comunidades.

Outras comunidades do interior do município do Porto Novo têm estado a pedir a abertura do emprego público, como são os casos da Ribeira dos Bodes e Chã de Norte.

JM/AA

Inforpress/Fim 

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